A Prefeitura de Manaus, sob a gestão do prefeito David Almeida (Avante), mergulhou em uma sequência de polêmicas em 2025. Em nove meses neste seu segundo mandato, Almeida teve que enfrentar diversas críticas e denúncias.
O Convergente aborda nesta reportagem, da segunda temporada do especial Dossiês dos Municípios do Amazonas, um balanço desses primeiros nove meses da atual gestão de David Almeida à frente da Prefeitura de Manaus em 2025.
O gestor, que começou o ano de 2025 com um recesso de 14 dias, só iniciou os trabalhos oficialmente na metade de janeiro. O descanso, porém, foi o menor dos problemas: em poucas semanas, a gestão municipal vivenciou uma turbulência.
Reeleito em 2024, a gestão do Executivo municipal da capital amazonense em 2025 tem sido marcada por escândalos, que vão de nomeações políticas a denúncias de favorecimento em emendas e até a uma viagem milionária ao Caribe em pleno Carnaval, além de acusações de inércia envolvendo a infraestrutura de Manaus.
Alianças
Logo nos primeiros dias do ano, David Almeida nomeou ex-vereadores aliados que não conseguiram se reeleger para a Câmara Municipal de Manaus (CMM). Entre eles estão Fransuá Matos, ex-líder do prefeito na Casa, agora à frente da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Sustentabilidade e Mudança do Clima (Semmasclima), e Alonso Oliveira, que assumiu a Secretaria Municipal do Trabalho, Empreendedorismo e Inovação (Semtepi).
Poucos dias depois, veio à tona a nomeação da empresária Janaína Jamilla (Avante), que foi apontada como amiga próxima da primeira-dama Izabelle Fontenelle, como vice-presidente do Fundo Manaus Solidária (FMS). Vale lembrar que Janaína foi candidata a vereadora pelo Avante em 2024 e teve apoio direto da primeira-dama durante a campanha.
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Em 20 de janeiro, o Diário Oficial do Município trouxe nomeações de parentes de políticos aliados. Um dos casos mais comentados foi o de Maurício Saraiva de Alencar Buzaglo, genro do secretário municipal Sabá Reis e cunhado do presidente da CMM, David Reis (Avante), que assumiu cargo de gerente de projeto na Casa Civil.
Maurício Buzaglo continua lotado na pasta, segundo apurou O Convergente. Em agosto, ele chegou a receber salário líquido de R$ 6.474,81.

Cobranças por prevenção de desastres
Ainda em janeiro, o presidente da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), deputado Roberto Cidade (UB), enviou ofício à Prefeitura cobrando informações sobre as medidas de prevenção a desastres naturais. A pressão se baseou em dados do Cemaden, que apontou Manaus como a capital com maior número de alertas de desastres em 2024.
Meses depois, por outro lado, a Prefeitura de Manaus anunciou um pacote de medidas para minimizar os impactos das fortes chuvas na cidade, como a aquisição de um radar meteorológico de última geração e nove estações meteorológicas.
Já na primeira quinzena de fevereiro, o prefeito David Almeida anunciou a nova tarifa da passagem de ônibus no R$ 5 no bolso da população, um aumento de R$ 0,50 (cinquenta centavos) em relação ao preço atual da época.
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O anúncio dividiu opiniões e críticas contra a Prefeitura de Manaus, especialmente, após a leitura da mensagem governamental de David Almeida na Câmara Municipal em que abordou uma “Manaus próspera” e desenvolvida. O último reajuste ocorreu em maio de 2023, quando a tarifa passou de R$ 3,80 para R$ 4,50.
TCE e MPAM
Ainda em fevereiro, o Tribunal de Contas do Estado (TCE-AM) passou a investigar a gestão sobre o pagamento desigual de emendas parlamentares a vereadores. A denúncia foi feita pelo vereador Rodrigo Guedes (PP), que apontou favorecimento político a aliados e desvio de finalidade no orçamento público.
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No mesmo mês, o Ministério Público do Amazonas instaurou um procedimento preparatório eleitoral contra o prefeito de Manaus. Com isso, o MP passou a apurar suposta prática de improbidade administrativa e de propaganda eleitoral antecipada.
O escândalo do Caribe
Mas o episódio que mais repercutiu nacionalmente envolveu a viagem do prefeito David Almeida e da primeira-dama Izabelle Fontenelle ao Caribe durante o Carnaval. O casal foi visto em Saint Barthélemy, destino de luxo frequentado por bilionários e celebridades, com diárias que ultrapassam R$ 10 mil.
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O salário recém-reajustado do prefeito, que passou de R$ 27 mil para R$ 35 mil mensais em 2025, levantou suspeitas sobre a origem dos recursos para custear a viagem, estimada em cerca de R$ 100 mil.
Enquanto isso, Manaus enfrentava alagamentos em várias regiões. A repercussão levou o Ministério Público do Amazonas (MPAM) e o Ministério Público Federal (MPF) a investigarem se a viagem foi bancada por empresas contratadas pela Prefeitura. O TCE-AM também cobrou explicações da gestão e pediu detalhes sobre contratos com fornecedores citados em denúncias.
Na época, David Almeida admitiu ter errado ao viajar no período, mas tentou minimizar a repercussão. Em entrevista, disse que o episódio foi resultado de uma “desobediência” e chegou a afirmar que deveria ter ido à igreja em vez de aceitar o convite para estar em um clube no Caribe.
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Empréstimos bilionários e questionamentos judiciais
Em março de 2025, a gestão do prefeito David Almeida (Avante) aprovou na Câmara Municipal de Manaus (CMM) dois pedidos de empréstimos que somam R$ 2,6 bilhões. Dos 41 vereadores, apenas 10 votaram contra, enquanto 1 se ausentou. Um dos projetos solicitava R$ 145,8 milhões e o outro R$ 2,5 bilhões, segundo informações de O Convergente.
De acordo com parecer técnico da Secretaria Municipal de Finanças (Semef), os recursos seriam destinados ao pagamento de dívidas públicas, desenvolvimento urbano, habitação, construções de moradias e outras áreas prioritárias, como saúde, educação, turismo e infraestrutura. A votação relâmpago durou apenas 1 hora e 20 minutos, provocando críticas da oposição, que pediu mais tempo para análise da matéria.
Após a aprovação, o Tribunal de Contas do Estado (TCE-AM) e o Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM) foram acionados por representação que questiona a legalidade da operação de crédito, levantando suspeitas de irregularidades na tramitação do Projeto de Lei nº 118/2025. O processo, registrado sob o número 11.404/2025, aguarda resposta do prefeito sobre os apontamentos do TCE-AM, conforme sessão do Tribunal Pleno em 30 de março.
Crise no transporte público e protestos populares
Abril trouxe novos desafios à administração Almeida, com a paralisação da frota de ônibus em Manaus. O movimento foi deflagrado por rodoviários que reivindicavam reajuste salarial de 12% e protestavam contra a retirada gradual dos cobradores dos coletivos. A frota chegou a circular de forma reduzida durante um dos atos, afetando milhares de moradores da capital.
Na época, o prefeito afirmou que a Prefeitura acompanhou as negociações e sugeriu que a retirada dos cobradores fosse feita de forma gradual, com realocação dos profissionais. No entanto, o aumento da tarifa para R$ 6 gerou indignação popular e levou a duas manifestações contra a gestão: uma em frente à Prefeitura no dia 25 de abril e outra na Praia da Ponta Negra no feriado de 1º de maio.
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Em paralelo, o TCE-AM acatou representação com pedido de medida cautelar, questionando a constitucionalidade e legalidade do Projeto de Lei nº 118/2025, que autorizou os empréstimos bilionários. A denúncia foi apresentada pelo vereador Rodrigo Guedes (PP), que apontou possíveis irregularidades na tramitação da lei e na contratação da operação de crédito.
Alterações de itinerário e novos protestos
Ainda em abril, a Prefeitura anunciou mudanças em 11 linhas de ônibus, alegando que o objetivo seria reduzir o tempo de viagem e aumentar a frequência dos coletivos. A medida, porém, gerou insatisfação em diversos bairros e culminou em novos protestos com queima de pneus e veículos.
Condição eleitoral
O dossiê também lembra da indicação de Aryel Almeida, filha do prefeito David Almeida, para compor como vice na chapa do senador Omar Aziz, tema que chamou a atenção novamente em todo o Amazonas.
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Em 16 abril deste ano, a pouco mais de um ano e 6 meses para as eleições, David almeida condicionou seu apoio a uma das chapas que disputará o Governo do Amazonas em 2026 à indicação da filha, Fernanda Aryel, como candidata à vice-governadora do Estado.
Apesar de deixar claro o objetivo para as eleições de 2026, David Almeida afirmou que essa é a meta para qualquer candidato que ele apoiar. O prefeito de Manaus ainda enfatizou que o mesmo deve ocorrer no cenário da disputa para o Senado, indicando o suplente.
Ausência em eventos e movimentações políticas
Nos meses seguintes, o prefeito David Almeida (Avante) manteve uma postura discreta e nem mesmo compareceu ao tradicional Festival Folclórico de Parintins, evento que atrai anualmente políticos locais e nacionais. A abertura do festival contou com líderes do Amazonas e nomes da política nacional, como o presidente do União Brasil, Antônio Rueda, e o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta.
Apesar da presença de aliados e outros políticos do arco de alianças de Almeida, como os senadores Omar Aziz e Eduardo Braga, o prefeito e o vice Renato Júnior estiveram ausentes, alimentando rumores sobre distanciamento político da capital.
Em junho, a imprensa local levantou a possibilidade de que o vice-governador Tadeu de Souza (Avante) migre para o União Brasil, partido do governador Wilson Lima, movimentação que poderia alterar o tabuleiro político do estado e pressionar David Almeida sobre futuras alianças para 2026. Antes mesmo dos rumores, Tadeu já vinha ganhando destaque nos bastidores como possível candidato ao Governo do Amazonas.
Em julho, David Almeida tirou seu primeiro recesso desde a polêmica viagem ao Caribe, com licença de 10 dias, durante a qual o vice-prefeito Renato Júnior assumiu interinamente a gestão da capital.
Educação e metas não atingidas
Chamou a atenção dados sobre a Educação em Manaus. Os números divulgados pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) mostraram que Manaus não atingiu a meta de alfabetização infantil para 2024. Na época, a Secretaria Municipal de Educação (Semed) era dirigida por Dulce Almeida, irmã do prefeito David Almeida.
Segundo mostrou O Convergente, apenas 50,13% das crianças da rede pública foram consideradas alfabetizadas ao final do 2º ano do ensino fundamental, abaixo da meta nacional de 56,8% e em queda em relação a 2023, quando o índice era de 52,2%.
O desempenho da capital amazonense também ficou aquém das próprias projeções locais, que estabeleciam 56,43% para 2024 e 60,98% para 2025, evidenciando atraso na gestão de políticas públicas educacionais.
Críticas e ações do TCE-AM
Em agosto, o Tribunal de Contas do Estado do Amazonas (TCE-AM) concedeu medida cautelar determinando que a Prefeitura de Manaus apresentasse, em até 15 dias corridos, um cronograma detalhado de pagamento e execução das emendas parlamentares impositivas da Lei Orçamentária de 2025. A medida surgiu após representação do vereador Rodrigo Guedes (PP), que acusou a gestão de privilegiar aliados políticos em detrimento da oposição.
Conflitos com ambulantes e contratos milionários
No mesmo mês, uma ação da Prefeitura contra trabalhadores informais — entre eles, uma mulher e um idoso negros — no Centro da cidade resultou em confusão, uso de spray de pimenta e apreensão de equipamentos. Vídeos nas redes sociais mostraram cenas de desespero com gritos, empurrões e violência desproporcional. Em resposta, os ambulantes se pronunciaram na Câmara Municipal, afirmando que apenas desejam trabalhar para sustentar suas famílias.
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Ainda em agosto, a Prefeitura renovou um contrato de R$ 30 milhões com a empresa L R M Construções e Empreendimentos Ltda. para manutenção predial preventiva e corretiva, em meio a uma crise crescente da economia informal.
Paralelamente, o Ministério Público do Amazonas (MP-AM) abriu inquérito para apurar omissão da Prefeitura na reconstrução da passarela Santos Dumont, desabada em julho de 2024, que representa risco aos pedestres da região.
Novos empréstimos e serviços criticados
Outro empréstimo de milhões também causou polêmica: a Prefeitura contratou R$ 500 milhões junto ao Banco do Brasil, com prazo de amortização de 120 meses e encargos financeiros de CDI + 1,16% ao ano. O contrato foi autorizado pela Lei Municipal nº 3.478/2025 e aprovado em regime de urgência pela Câmara Municipal, gerando críticas pela tramitação rápida e pela falta de informações detalhadas.
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Ainda em agosto, a gestão entrou na mira do MPAM por suspeitas relacionadas aos serviços de cremação de pets. Um contrato de R$ 15,5 milhões, firmado em setembro de 2024, foi questionado pelo TCE-AM e gerou investigação sobre a ausência de estrutura pública adequada para o serviço.
Promoção pessoal de familiares
No início de setembro, mais uma polêmica tomou conta da Prefeitura de Manaus. Conforme mostrou O Convergente, uma mensagem institucional divulgada pela assessora de comunicação do prefeito, Emanuelle de Moura Lima Baires, promoveu a filha do chefe do Executivo, Fernanda Aryel Almeida, sem que ela ocupasse cargo público.
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O release distribuído em massa levanta questionamentos sobre possível uso da máquina pública para promoção pessoal, especialmente considerando que Fernanda Aryel é cotada como pré-candidata a vice-governadora.
Colapso no transporte coletivo e embates com servidores
Na última semana, Manaus enfrentou mais uma crise no transporte coletivo. Uma paralisação iniciada na quinta-feira, 11, e retomada na sexta-feira, 12, deixou mais de 500 mil usuários de ônibus sem atendimento.
O governador Wilson Lima (União Brasil) responsabilizou a Prefeitura pela situação, afirmando que a gestão municipal não tem cumprido suas responsabilidades financeiras com o sistema. O prefeito David Almeida (Avante), entretanto, negou a culpa e se defendeu das acusações. Um dia depois, contudo, assumiu a culpa.
Além da crise no transporte, David Almeida também enfrentou protestos de servidores municipais na Câmara Municipal de Manaus (CMM). A mobilização ocorreu em repúdio ao projeto de reforma da previdência enviado pelo Executivo à Casa Legislativa.
O texto prevê mudanças profundas, como o aumento de sete anos na idade mínima para aposentadoria, passando de 55 para 62 anos no caso das mulheres e de 60 para 65 anos no caso dos homens, além da redução de aproximadamente 30% no valor dos benefícios futuros. A proposta também altera regras de pensão e tempo de contribuição, o que provocou forte reação das categorias.
Conflito com a imprensa e censura a jornalista
Durante um evento realizado pela Prefeitura na terça-feira, 16, o prefeito e sua filha, Fernanda Aryel Almeida, voltaram ao centro das críticas. Jornalistas relataram ter sido destratados por ambos e por assessores da gestão municipal. A repórter Cynthia Blink, da TV Blink, contou ter sido censurada ao tentar direcionar uma pergunta à filha do prefeito, quando foi interrompida pelo próprio David Almeida, que sinalizou para que ela se afastasse.
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De acordo com o relato, assessoras da gestão também repreenderam a profissional de maneira considerada inadequada, o que gerou questionamentos sobre a postura do prefeito e sua equipe em relação à liberdade de imprensa e ao tratamento dispensado aos veículos locais. O episódio se somou às críticas já existentes sobre o uso da máquina pública para promover Fernanda Aryel como figura política.
Prefeito mantém proposta de reforma e categoria reage
Mesmo diante da pressão popular, David Almeida manteve sua posição em defesa da reforma da previdência municipal. Em declarações à imprensa, afirmou que as mudanças são necessárias para evitar um colapso futuro nas contas da previdência da capital:
— “Nós tivemos todos os sindicatos reunidos, só um questionou. É justo, é normal”, disse o prefeito ao ser perguntado se retiraria o projeto.
A resposta, contudo, não acalmou os ânimos. O Sindicato dos Professores e Pedagogos de Manaus (Asprom) anunciou uma paralisação para o dia 24 de setembro, aprovada em assembleia da categoria como advertência. Segundo o sindicato, o ato acontecerá em três turnos letivos, com concentração em frente à Câmara Municipal, e já há indicativo de greve caso a proposta siga para votação.
Um 2025 de crises e questionamentos
O ano de 2025 tem sido marcado por sucessivas crises e turbulências na gestão de David Almeida. Do empréstimo bilionário aprovado em tempo recorde na Câmara à crise no transporte coletivo, passando pelas falhas na educação, pela violência contra ambulantes e pelos contratos milionários firmados em meio a protestos, a administração municipal acumula episódios de desgaste político e social.
Outro lado
Em todas as situações noticiadas, O Convergente buscou a Prefeitura de Manaus para solicitar um posicionamento sobre os fatos. A reportagem reforça que o Dossiê tem o objetivo de informar e manter a população a par dos acontecimentos, sempre com responsabilidade jornalística.

Vale lembrar que a liberdade de expressão é um direito constitucional garantido pelo Artigo 5º, inciso IV, da Constituição Federal, que assegura que “é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato”. Assim, reportagens, críticas e manifestações de opinião desempenham papel essencial na democracia, permitindo que a sociedade tenha acesso a informações e possa fiscalizar autoridades e instituições de forma transparente.
Sobre os casos citados, O Convergente informa que não obteve retorno até a publicação desta matéria. A reportagem esclarece que o espaço está aberto para devidas manifestações.