Em menos de uma semana, a CPMI (Comissão Parlamentar Mista de Inquérito) do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) já acumula mais de mil requerimentos – uma marca que a CPI da Covid, por exemplo, levou mais de dois meses para alcançar.
Até a manhã desta quarta-feira (27), 1.005 requerimentos constavam no sistema do Senado Federal sobre a CPMI do INSS. O número foi alcançado em apenas 6 dias. Para atingir esse patamar, a CPMI do 8 de janeiro levou 25 dias, enquanto a CPI da Covid levou 63.
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Só na sessão desta terça-feira (26), foram aprovados 34 requerimentos, para além do plano de trabalho geral da comissão. Todos os presidentes do INSS desde 2015 serão convocados a depor, com presença obrigatória.
Também foi aprovada a convocação de presidentes da Dataprev (Empresa de Tecnologia e Informações da Previdência), diretores de benefícios previdenciários do INSS e presidentes de entidades associativas, se tiverem ocupado esses cargos ao longo da última década.
Há centenas de requerimentos que ainda estão pendentes de apreciação, não só sobre convocações e convites, mas também relacionados a possíveis quebras de sigilos bancários e fiscais.
A quantidade de pedidos tem chamado a atenção dos congressistas e também do STF (Supremo Tribunal Federal), que – conforme mostrou a CNN – prevê uma “enxurrada” de judicializações.
Fonte: CNN