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segunda-feira, maio 19, 2025

Sem o aval de Bolsonaro, ex-ministro pede doações para custear despesas médicas do ex-presidente

Gilson Machado divulgou o CPF de Bolsonaro como chave Pix e afirmou que a campanha foi iniciativa sua, sem solicitação do ex-presidente

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O ex-ministro do Turismo, Gilson Machado, iniciou uma campanha de arrecadação via Pix em apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Por meio das redes sociais, Machado declarou que a iniciativa visa custear despesas com advogados, tratamentos médicos e também auxiliar o deputado federal Eduardo Bolsonaro, que está temporariamente afastado da Câmara e atualmente reside nos Estados Unidos.

Apesar de contar com duas aposentadorias, uma pelo Exército e outra pela Câmara dos Deputados, além de receber recursos do Partido Liberal (PL), Bolsonaro arrecadou, apenas em 2023, mais de R$ 17 milhões por meio de doações via Pix, conforme apontado por um relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf).

Atualmente, o ex-presidente enfrenta uma ação no Supremo Tribunal Federal (STF), no qual é réu sob a acusação de articular e tentar executar um golpe de Estado. Além disso, ele está inelegível por decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Recentemente, Bolsonaro também enfrentou uma nova cirurgia.

Gilson Machado divulgou o CPF de Bolsonaro como chave Pix associada a uma conta no Banco do Brasil. Segundo o ex-ministro, a campanha não foi solicitada por Bolsonaro e surgiu por sua própria iniciativa, após constatar as dificuldades enfrentadas pelo ex-mandatário.

“Eu quero dizer que o presidente recebeu na outra campanha 17 milhões de reais, mas já gastou em um ano 8 milhões, já começou a desidratar. É por isso a nossa preocupação. A gente vai deixar o presidente desidratar para depois começar a correr atrás e ele começar a não pagar advogado, deixar de ser defendido? Não, a gente não vai deixar isso daí. Eu não vou deixar. Eu vou lutar por isso”, disse Gilson Machado em vídeo compartilhado a seguidores.

*Com informações do UOL

Leia mais: Com cerco se fechando, governo Lula tenta responsabilizar gestão de Bolsonaro por rombo no INSS

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