O deputado federal Capitão Alberto Neto (PL) usou as redes sociais na noite dessa terça-feira (11) para responder aos ataques feitos pelo prefeito de Manaus, David Almeida (Avante). Ainda na terça-feira, David Almeida havia criticado alguns deputados federais e afirmado que os mandatos deles eram “inúteis”.
Os comentários negativos sobre os integrantes da bancada federal ocorreu após o prefeito afirmar que alguns deputados não encaminhavam emendas parlamentares para ajudar Manaus.
“Vou cobrar eles! Quando vocês verem os deputados federais, cobrem deles. O seu mandato é inútil para a população e nós temos deputados federais inúteis em beneficiar o povo. […] E eu vou cobrar eles, tenho respaldo da população”, afirmou o prefeito de Manaus.
Ver essa foto no Instagram
Nas redes sociais, o deputado federal Alberto Neto afirmou que o prefeito de Manaus mentia ao alegar o não envio de emendas por parte da bancada federal na Câmara. De acordo com ele, alguns deputados encaminham as emendas, mas não diretamente para a Prefeitura de Manaus.
“O prefeito David Almeida mente. Todos os deputados federais mandaram recursos, tanto para Manaus como para o interior, no interior principalmente porque temos os municípios mais pobres do Brasil. […] Muitas vezes o deputado não manda recursos diretamente para a Prefeitura, porque nós temos um prefeito incompetente”, disse.
Ver essa foto no Instagram
O deputado federal ainda questionou o prefeito sobre os projetos a serem apresentados para que os parlamentares manauaras da Câmara Federal possam enviar as emendas.
Ainda segundo Alberto Neto, o prefeito de Manaus precisa parar de fazer política e mostrar trabalho. “Tem emenda de vereador parada, como que ele está cobrando emenda de deputado sem apresentar um projeto? É muita incompetência! David, vai trabalhar! As filas das unidades básicas de saúde são intermináveis. Vai trabalhar para alargar as vias que você só promete e não cumpre. Cadê as 10 mil ruas? Para de fazer política e vai trabalhar!”, disparou.
Leia mais: David Almeida diz ter ‘quase nada’ de rejeição, enquanto pesquisa mostra 45% de desaprovação