O julgamento que trata da legalidade da revista íntima para entrada de visitantes em presídios e da validade das provas eventualmente obtidas por meio desse procedimento será retomado na quarta-feira, 12, no Supremo Tribunal Federal.
A revista íntima é um método em que o visitante tira a roupa ou parte dela e tem suas cavidades corporais inspecionadas, como ânus ou vagina.
Apenas os votos do relator, ministro Edson Fachin, e do ministro Alexandre de Moraes foram apresentados até o momento.
O relator é contrário às revistas íntimas. Fachin considera a prática vexatória, ilegal e que viola a dignidade humana.
Já o ministro Alexandre de Moraes apresentou voto divergente. Moraes considera que a revista íntima, por si só, não é ilegal e deve ser feita em situações excepcionais.
As posições dos demais ministros serão apresentadas na retomada do julgamento, nesta quarta-feira (12).
O entendimento que prevalecer no Supremo deverá ser aplicado em todos os casos semelhantes na Justiça.
*Com informações Agência Brasil