Logo no primeiro mês de volta à presidência, o vereador David Reis (Avante) já esteve envolvido em polêmicas em relação a contratos milionários firmados na Câmara Municipal de Manaus (CMM). Ainda assim, o vereador continua a protagonizar polêmicas envolvendo gastos, no entanto, desta vez, estando de férias, mesmo com um presidente em exercício.
Fora do Parlamento Municipal, David Reis continua a assinar contratos, nomear e exonerar servidores. O presidente da CMM ainda continua de recesso antes do retorno às atividades do plenário, na próxima semana.
Vale ressaltar que, mesmo com o vereador Jander Lobato (PSD) assumindo a cadeira de presidente em exercício da CMM, David Reis não cedeu espaço para o parlamentar, apesar de não estar distante da função de presidente da CMM devido ao recesso.
O Convergente constatou que, nas últimas edições publicadas do Diário Oficial da CMM – no período de 24 de janeiro a 3 de fevereiro -, a assinatura de David Reis consta no documento, assinado digitalmente.
Entre os documentos assinados por David Reis, mesmo estando ausente, consta um despacho de inexigibilidade de licitação, onde a CMM autorizou um gasto de R$ 20 mil.
Outro gasto que foi autorizado pelo vereador David Reis, também foi por meio de dispensa de licitação. De acordo com o documento, o presidente da CMM autorizou o gasto de mais de R$ 920 mil em um único contrato, que tem validade de apenas 12 meses.
Vale lembrar que, no primeiro mês de gestão de David Reis, o Tribunal de Contas do Amazonas (TCE-AM) já pediu esclarecimentos referente a um contrato de R$ 1,5 milhão, firmado por meio de dispensa de licitação.
Em cerimônias oficiais com autoridades, David Reis não fez aparições públicas. Na sessão de abertura dos trabalhos da Assembleia Legislativa do Amazonas, por exemplo, a Câmara Municipal foi representada pelo vereador Jander Lobato.
Outro lado
O Convergente entrou em contato com a Câmara Municipal de Manaus para questionar o motivo da ausência do presidente da CMM e o porquê, mesmo ausente, o vereador continua assinando os documentos.
Até a publicação desta matéria, não houve retorno. O espaço segue aberto para esclarecimentos.
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