Dois secretários estaduais e um diretor-presidente foram exonerados pelo Governo do Amazonas. As exonerações ocorrem após o vazamento de um suposto vídeo que teria ligação com a eleição majoritária de Parintins. A informação foi divulgada por meio de nota pelo Governo do Amazonas, nesta quarta-feira (2).
Conforme informou, os secretários exonerados foram Fabrício Rogério Cyrino Barbosa e Marcos Apolo Muniz de Araújo, dos cargos de Secretário de Estado de Administração e Secretário de Estado de Cultura e Economia Criativa, respectivamente; e Armando Silva do Valle, do cargo de diretor-presidente da Companhia de Saneamento do Amazonas (Cosama).
O motivo para a exoneração ocorre para que a Justiça possa fazer o trabalho de investigação com relação ao conteúdo do vídeo. O governo ainda informou que a exoneração também faz parte da lisura do processo e, assim que provada a inocência, os mesmos serão readmitidos.
A nota do governo ainda informou que os militares que servem a Polícia Militar do Amazonas também foram exoneradas após recomendação.
Confira a nota na íntegra:
O Governo do Amazonas informa que, diante dos fatos recentes e para que a Justiça possa realizar o trabalho de investigação que julgar necessário, o governador Wilson Lima está exonerando Fabrício Rogério Cyrino Barbosa e Marcos Apolo Muniz de Araújo, dos cargos de Secretário de Estado de Administração e Secretário de Estado de Cultura e Economia Criativa, respectivamente; e Armando Silva do Valle, do cargo de diretor-presidente da Companhia de Saneamento do Amazonas (Cosama).
O Governo do Estado reforça que, além de garantir a lisura das investigações, o ato tem como objetivo permitir que os citados se defendam de forma isonômica e justa. Ao final do processo legal de investigação, em se comprovando a inocência das partes, os mesmos retornam aos cargos.
Por fim, seguindo recomendação do Ministério Público do Estado (MPE-AM), o comandante-geral da Polícia Militar, coronel Klinger Paiva, exonerou o tenente-coronel Jackson Ribeiro dos Santos do cargo de Comandante das Rondas Ostensivas Cândido Mariano e o capitão Guilherme Navarro Barbosa Martins, que integrava a Companhia de Operações Especiais (COE), que passam a realizar funções administrativas até o fim das investigações.
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