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quarta-feira, janeiro 15, 2025

Candidata a vice Damiana Amorim destaca plano de governo do PSTU e comenta sobre representatividade na CMM

O programa Politizando recebeu a candidata a vice-prefeita de Manaus pela chapa do PSTU, nesta quinta-feira (29)

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O programa ‘Politizando’, do O Convergente, recebeu a candidata a vice prefeita Damiana Amorim (PSTU), que compõe a chapa do candidato a prefeito Gilberto Vasconcelos (PSTU). O programa foi ao ar nessa quinta-feira (29), no canal do Youtube do O Convergente.

No início do programa, a candidata a vice fez uma breve apresentação sobre ‘quem era Damiana Amorim’. “Uma mulher que nasceu no interior do Amazonas, nutricionista e militante dos movimentos sociais, que no caso é de moradia, o ‘Luta Popular’. Mas, além disso, sou militante do PSTU, partido onde estou há muitos anos e essa é uma das maiores tarefas e um desafio muito grande, a questão das eleições”, disse.

Ao decorrer da entrevista, Damiana Amorim foi abordando as ideias e propostas do PSTU no pleito, bem como também explicou como funciona a militância dentro do partido. Um dos pontos defendidos pla sigla é uma moradia digna para todos.

“Com a moradia, entendemos que muito se fala, mas estão falando de um problema muito maior, porque tem toda uma estrutura por trás […]. As vezes, as pessoas moram em determinados lugares onde não tem uma estrutura, não tem creche, escola, fica longe do emprego. Tudo isso dificulta a vida da classe trabalhadora”, afirmou.

O Partido

Ao explicar sobre o partido como um todo, a candidata a vice pontuou que o PSTU é um partido revolucionário, em que os filiados entendem que a sociedade é dividida em apenas duas classes.

“Temos um partido revolucionário onde entendemos que só existe duas classes: a que tem muito dinheiro e a que não tem muito dinheiro. Nós do PSTU pertencemos a essa classe que não tem dinheiro e é para essa classe que fazemos as eleições, que divulgamos o programa do partido, porque dizemos que queremos governar com os trabalhadores e para os trabalhadores”, explicou.

Ao ser questionada sobre os ideais do PSTU serem ‘ultrapassados’, Damiana Amorim descartou a afirmação e destacou que o partido não compactua com o tipo de governo das demais siglas.

“Existem vários partidos, uns são de ultradireita, uns são do centrão, mas todos eles optaram por uma coisa só: governar para quem tem dinheiro. E existe o partido como o nosso que não compactua com essa ideia. Então, acho que não é uma ideia ultrapassada”, disse.

Plano de governo

Durante o programa, a candidata a vice ainda comentou sobre algumas propostas do plano de governo da chapa do PSTU, entre elas, propostas para a educação.

“Na educação, precisamos ampliar essa educação de base, começando pelas creches que é um problema estrutural na nossa cidade”, pontuou.

A valorização dos servidores também é outra proposta que o PSTU quer implementar. “Precisamos valorizar os servidores, tanto da educação, saúde e de outras áreas. Sabemos que para o servidor executar bem o seu trabalho, precisa de valorização, de estrutura”, comentou.

De acordo com Damiana Amorim, por conta do partido não formar aliança com outras siglas, há uma dificuldade de propagar o plano de governo. “Uma das dificuldades é que, como somos um partido que não faz aliança com outros partidos, ficamos isolados e isso prejudica nossa apresentação do programa para que ele chegue até a camada mais atingida na sociedade”, afirmou.

CMM

Questionada sobre representatividade na Câmara Municipal de Manaus (CMM), a candidata a vice afirmou que não se sente representada por nenhuma das 4 mulheres que hoje ocupam uma cadeira na Casa Legislativa.

“Esses projetos são pertencentes aos partidos que essas mulheres representam, e esses partidos não me representam porque governam junto com os empresários e pessoas que têm dinheiro. […] Essas mulheres, temos também a questão da classe, se elas não pertencem a minha classe, não tem como me representar, infelizmente”, disse.

Roleta Política

No quadro ‘Roleta Política’ do Politizando, a candidata a vice Damiana Amorim sorteou três rostos de candidatos a prefeito de Manaus. O primeiro foi o do candidato Roberto Cidade (União Brasil), o qual ela pontuou que não apoiaria.

“Para mim, ele é como esses outros que fazem parte dessas coligações que são partidos que estão aí há anos. Ele já está em um partido que está há anos no governo e não serviu para a classe trabalhadora. Eles fazem medidas sociais, mas são insuficientes para que nós da classe trabalhadora possamos ter uma vida digna”, avaliou.

O candidato Marcelo Ramos (PT) foi o outro político sorteado no quadro, o qual ela associou com algumas ações do governo Lula que, de acordo com ela, não são benéficas para os trabalhadores. “Acho que essa indicação do Lula é favorável para o PT, apesar de saber que o PT está na esfera federal, isso não representou um salto para nossa classe. O governo do PT, Marcelo Ramos fez parte disso, tiveram reformas e elas não favorecem a classe trabalhadora”, disse.

O último sorteado foi David Almeida (Avante) que, de acordo com a candidata a vice, não teve muitos avanços na gestão. “A gestão dele não foi boa para a nossa classe. Tivemos alguns avanços, mas não foram muitos. Hoje, vemos que estamos com sérios problemas nessa gestão com relação a creches […]. Na gestão dele, teve aquele sorteio de que as mães tinham que concorrer a uma vaga, vemos que não avançou muito na gestão dele”, pontuou.

O programa Politizando, do O Convergente, tem como intuito oferecer espaço igualitário e democrático para todos os candidatos a vice-prefeito de Manaus, promovendo um debate interativo sobre o cenário político local.

Confira o programa na íntegra:

Leia mais: Começou: TRE-AM define tempo dos candidatos no horário eleitoral

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Por Camila Duarte

Foto: Marcus Reis

Revisão: Letícia Barbosa

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