O julgamento de cassação de Sérgio Moro no Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR) foi adiado para esta terça-feira (9). A suspensão ocorreu após o pedido de vista do desembargador Eleitoral Julio Jacob Júnior. O placar contra a cassação do senador, seguindo a antecipação de Guilherme Frederico Hernandes Denz, terminou em 3 votos a 1.
Denz, ao adiantar sua decisão, alinhou-se com o relator, resultando em um placar de 3 a 1 a favor da absolvição de Moro. Na próxima sessão, Julio Jacob Júnior, Anderson Ricardo Fogaça e o presidente da Corte, Sigurd Roberto Bengtsson, emitirão seus votos.
Os desembargadores debaterão duas ações judiciais que visam a cassação e inelegibilidade de Moro, instauradas pelo PT e PL. As acusações incluem abuso de poder econômico, manipulação de meios de comunicação durante a campanha eleitoral de 2022 e irregularidades financeiras.
Na continuação desta terceira sessão de julgamento, a desembargadora Claudia Cristofani, que solicitou mais tempo para analisar o caso na última quarta-feira (3), começou seu voto alinhada ao relator, recomendando a absolvição de Sergio Moro. Na primeira sessão, o desembargador Luciano Carrasco Falavinha votou para rejeitar as acusações.
Durante a segunda sessão, José Rodrigo Sade discordou do relator e votou a favor da cassação e inelegibilidade de Moro. Com o voto de Claudia Cristofani, o placar ficou em 2 a 1 pela absolvição do senador. Com a decisão antecipada de Denz, o placar mudou para 3 a 1.
Para perder o mandato ou ser absolvido, Moro precisa garantir pelo menos 4 votos a seu favor. Se cassado, o senador ainda pode recorrer à instância superior no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Foto: “Juiz-sergio-moro-reforma-código-penal-Foto -Lula-Marques- Agência-PT-31” by PT – Partido dos Trabalhadores is licensed under CC BY 2.0
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