O advogado Cristiano Zanin iniciou a sessão da sabatina, nesta quarta (21), com uma breve apresentação sobre sua trajetória e, logo em seguida, o seu discurso. O senador Veneziano Vital de Rêgo foi o primeiro a iniciar o processo de perguntas.
De acordo com Zanin: “Eu estou aqui sendo indicado pelo Presidente Lula, porque ele conheceu meu trabalho, sem qualquer subordinação. Eu me sinto na condição de atuar neste cargo, essa questão da imparcialidade é um elemento fundamental”.
“Minhas redes sociais para o senhor entender, qual é a grande preocupação de uma indicação de um presidente da república, o senhor foi indicado foi, na minha opinião, com o seu trabalho, o senhor conquistou essa vaga. Por outro lado, se hoje o Jair Bolsonaro fosse presidente não vai indicar inimigo”, afirmou o senador Jorge Seif.
Lula
“Fiquei muito honrado com minha indicação. Ao longo dos anos, tive a oportunidade de conviver com o presidente Lula, compreender sua visão sobre os papéis institucionais da República, inclusive sua visão sobre o papel do magistrado. Estabeleci com ele uma relação e ele pôde ver meu trabalho jurídico ao longo dos últimos anos.”
“Acredito que estou aqui hoje indicado pelo fato de ele [Lula] ter conhecido meu trabalho jurídico, minha carreira na advocacia e por ter a certeza de que eu, uma vez nomeado e aprovado pela casa, vou me guiar exclusivamente pela Constituição e as leis, sem qualquer tipo de subordinação a quem quer que seja”.
Sérgio Moro, como forma de alfinetar Zanin por ser indicado pelo presidente Lula, trouxe questionamentos de como será a atuação dele mediante processos designados pelo atual governo. Zanin afirmou que irá analisar com cuidado os autos dos processos e irá defender a liberdade de imprensa.
A sessão ainda está ocorrendo e traremos atualizações em breve.
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Por Tatiana Nascimento
Revisora Vanessa Souza
Ilustração Marcus Reis