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sexta-feira, novembro 22, 2024

Conselho aprova Caio Paes de Andrade para presidir Petrobras

Andrade vem da Secretaria Especial de Desburocratização e entra no cargo após a saída de José Mauro Ferreira Coelho, que ocupou o posto por cerca de dois meses. O mandato está previsto até 13 de abril de 2023

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O Conselho de Administração da Petrobras aprovou nesta segunda-feira, 27/6, a nomeação de Caio Paes de Andrade para ocupar uma das cadeiras do colegiado. Para o cargo de conselheiro, ele venceu por 8 votos a favor e dois contra. Para presidente, venceu por sete a favor e três contra, de acordo com fontes.

A reunião do conselho começou na manhã desta segunda-feira,27, após o nome de Paes de Andrade receber aval positivo do Comitê de Elegibilidade (Celeg).

Andrade vem da Secretaria Especial de Desburocratização e entra no cargo após a saída de José Mauro Ferreira Coelho, que ocupou o posto por cerca de dois meses. O mandato está previsto até 13 de abril de 2023.
O executivo é formado em Comunicação Social pela Universidade Paulista e e pós-graduado em Administração pela Universidade Harvard e pela Duke University, segundo informações da Petrobras.
Andrade teve passagem pela iniciativa privada e, na esfera pública, foi presidente do Serviço Federal de Processamento de Dados, empresa estatal de Tecnologia da Informação. Também atuou como membro do Conselho de Administração da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, a Embrapa, e da Pré-Sal Petróleo S/A.

 

O novo presidente da Petrobras assume com a tarefa de acalmar os ânimos de políticos e da sociedade civil por conta de sucessivos aumentos no preço dos combustíveis.

O próprio presidente Jair Bolsonaro (PL) já criticou os dirigentes da Petrobras por manterem altos índices de lucros enquanto os valores dos combustíveis sobem. O chefe do Planalto chegou a defender a instauração de uma Comissão Parlamentar de Inquérito contra os gestores da petrolífera.

Do outro lado, opositores culpam Bolsonaro por não ter extinguido a política de preços adotada no governo de Michel Temer (MDB), responsável pelo alinhamento dos valores internos às oscilações do mercado internacional.

Os governistas, porém, alegam que a medida configuraria uma interferência indevida do Poder Executivo na empresa, ainda que a União seja a acionista majoritária. O ministro de Minas e Energia, Adolfo Sachsida, já afirmou que mexer nessa questão não é uma alternativa.

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Da Redação com informações da Carta Capital

Foto: Divulgação

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