Os gastos com cartão corporativo do presidente Jair Bolsonaro (PL) aumentaram este ano. Segundo o jornal Folha de S. Paulo, desde o primeiro ano de mandato, em 2019, essas faturas têm ficado cada vez mais altas e atingiram recentemente o patamar de R$ 1,2 milhão por mês.
Os dados apontam que a fatura média do cartão subiu de R$ 736,6 mil por mês no primeiro ano de governo para R$ 862,1 mil em 2020.
Já em 2021 o extrato do cartão de Bolsonaro ficou ainda mais caro: R$ 1,1 milhão por mês. De janeiro a maio deste ano, a média subiu para R$ 1,2 milhão.
Ainda de acordo com o jornal Folha de S. Paulo, esse aumento de despesas no início do ano colocou o mandatário em patamar recorde de despesas na comparação com os antecessores, uma vez que a ex-presidente Dilma Rousseff (PT) gastou R$ 960 mil por mês na pré-campanha de 2014 e Michel Temer (MDB), R$ 560 mil em 2018 —quando chegou a ser pré-candidato.
Os dados não são comparáveis com as gestões do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), já que houve uma mudança de regras sobre o uso do cartão.
Mas o aumento das despesas durante o governo Bolsonaro não ocorreu apenas na comparação com o período pré-eleitoral.
Na média de todo o mandato, ele também usou mais o cartão corporativo do que os antecessores: ele registrou, em média, um gasto de R$ 875 mil por mês desde o início do mandato; Dilma teve uma média de R$ 787 mil por mês e Temer, R$ 491 mil.
Os dados são do Portal da Transparência do governo federal, que reúne informações de 2013 a maio de 2022 (fatura mais recente). Os valores foram corrigidos pela inflação do período.
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Da Redação com informações do Yahoo e Folha de São Paulo
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