A cúpula da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid do Senado, enviou nesta quinta-feira, 17/2, ao Supremo Tribunal a lista de provas que mostra a ligação dos investigados aos crimes que teriam sido cometidos por eles e que não constam no relatório final.
O movimento ocorre após o Procuradoria-Geral da República (PGR), Augusto Aras, afirmar que os senadores da CPI da Covid ainda não tinham entregado as provas sobre as supostas irregularidades cometidas por autoridades durante a pandemia.
Na lista, figuram os ministros Marcelo Queiroga (Saúde), Onyx Lorenzoni (Trabalho), Braga Netto, (Defesa), Wagner Rosário (Controladoria-Geral da União); o senador Flávio Bolsonaro (PL), o líder do governo na Câmara, Ricardo Barros (PP), cinco deputados (Eduardo Bolsonaro; Bia Kicis; Osmar Terra; Carla Zambelli Carlos Jordy) e o governador do Amazonas, Wilson Lima (PSC).
No documento, os senadores disseram que “os trabalhos da CPI alcançaram repercussão e reconhecimento internacional, despertaram imenso interesse da sociedade civil e inspiraram inquéritos parlamentares análogos em outras esferas de governo”.
Os parlamentares afirmaram, ainda, que a PGR ainda não se manifestou sobre os indiciamentos e que nas demais instâncias do Ministério Público, as providências têm sido adotadas.
“Para evitar, porém, novas delongas em questão tão premente e de crucial importância da para a saúde pública e para a administração da justiça no caso concreto, relacionamos na seção seguinte os principais documentos que embasaram os indiciamentos feitos pela CPI da Pandemia das pessoas que possuem foro por prerrogativa de função junto ao STF. Também são destacadas folhas do Relatório Final da Pandemia com informações relevantes para a melhor compreensão dos fatos em apuração”, disseram.
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Da Redação com informações G1
Foto: Fellipe Sampaio/STF