A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL) atribuiu o agravamento de seus problemas de saúde às tensões políticas vividas desde 2018, ano do atentado contra o então candidato Jair Bolsonaro. Em mensagem publicada nos stories do Instagram, ela afirmou que enfrenta “injustiças e perseguições” que têm impactado sua condição clínica.
“Os meus problemas de saúde estão relacionados aos acontecimentos de 2018. Após a facada (que o meu marido recebeu de um ex-psolista) e os desdobramentos desse atentado, eles foram se agravando também por causa de todas as injustiças e perseguições que vivemos”, escreveu Michelle.
A declaração foi uma resposta a uma publicação de um perfil de notícias que mencionava seu afastamento temporário das funções no PL Mulher. O texto sugeria que a decisão teria sido motivada por um atrito envolvendo o apoio do partido ao ex-ministro Ciro Gomes (PSDB) no Ceará. A postagem trazia ainda uma montagem com o presidente do PL, Valdemar Costa Neto.
Michelle negou qualquer vínculo entre seu quadro de saúde e divergências internas no partido. “O presidente Valdemar sempre me respeitou, e o respeito entre nós é mútuo. Não existe nenhuma relação entre ele e o meu estado de saúde atual (como a foto poderia vir a induzir). Ao contrário, ele foi um dos incentivadores para que eu repousasse a fim de me recuperar”, afirmou.
Sem detalhar o diagnóstico, Michelle disse que ficará afastada por sete dias, mas que, mesmo licenciada, participou de uma reunião de bancada a convite de Valdemar. Ela também mencionou que está priorizando a família durante o período de recuperação.
“Minha filha e meu marido precisam muito de mim nesse momento e, por isso, eu preciso estar bem para cuidar deles e para retornar às nossas agendas com responsabilidade, perseverança, resiliência e… saúde”, concluiu.
*Com informações da CNN
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