A prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) causou reação dos apoiadores políticos do Partido Liberal no Amazonas (PL-AM). Por meio as redes sociais, os políticos se manifestaram e declararam que a prisão de Bolsonaro seria ‘perseguição política’.
A pré-candidata ao governo, Maria do Carmo Seffair, declarou que a prisão do ex-presidente não seria justiça. “Um absurdo o que estão fazendo com o nosso Presidente Bolsonaro. Manteremos firmes, fortes e unidos!”, disse.
Em vídeo publicado, o vereador Coronel Rosses afirmou que a suposta perseguição atingiria os valores que Bolsonaro representaria: “Eles podem tentar calar um homem. Mas não conseguirão prender uma ideia. Essa perseguição só fortalecerá ainda mais os valores que nosso eterno presidente representa”.
O deputado federal Capitão Alberto Neto destacou que Bolsonaro merece respeito, uma vez que ele estaria sofrendo uma perseguição. “Presidente Bolsonaro merece respeito, devido processo legal e tratamento digno como qualquer cidadão. O que estamos vendo é desproporção e perseguição. O Brasil precisa voltar a viver sob equilíbrio e justiça”, disse.
O vereador Raiff Mattos comentou que o Brasil está em luto com a prisão do ex-presidente: “O Brasil acordou em luto. A prisão do presidente Bolsonaro não é apenas um ataque político, é um golpe contra a verdade, contra a liberdade e contra cada cidadão que ainda acredita em justiça”.
A deputada estadual Débora Menezes publicou um vídeo em que alega que a prisão seria a maior injustiça da história. “A maior injustiça da história! O maior líder político preso pelo sistema. Hoje é um dia triste para todos os brasileiros de bem! Presidente Bolsonaro saiba que não vamos esmorecer e não iremos desistir”, comentou.
O vereador Capitão Carpê chamou tenção para as condições de saúde do ex-presidente: “Isso se torna ainda pior pela condição de saúde de Bolsonaro, que piorou bastante nos últimos meses, consequência da facada que ele sofreu. Dias sombrios para nosso nação!”
Prisão de Bolsonaro
A ordem de prisão preventiva foi determinada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), e ainda será analisada pela Primeira Turma da Corte em sessão extraordinária. Bolsonaro permanecerá detido na Superintendência da Polícia Federal, em Brasília, e deve participar de audiência de custódia ao meio-dia de domingo (23).
No despacho, Moraes apontou que Bolsonaro teria tentado violar a tornozeleira eletrônica por volta da meia-noite de sábado, numa tentativa de facilitar sua fuga. A medida, no entanto, é de caráter preventivo — a pena de 27 anos e três meses por tentativa de golpe de Estado ainda não começou a ser executada.
Leia mais: Valdemar reage à prisão preventiva e defende inocência de Bolsonaro


