A inauguração da roda-gigante no complexo turístico da Ponta Negra, na zona oeste de Manaus, foi marcada, nesta quinta-feira (20), por um grande protesto de professores da rede municipal. Em greve, os educadores realizaram um “panelaço” contra o de “PL da Morte” que, segundo eles, impõe mudanças severas às regras previdenciárias e ameaça o direito à aposentadoria dos servidores.
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Segundo os organizadores do protesto, mais de mil pessoas participaram do ato. Agentes do Instituto Municipal de Mobilidade Urbana (IMMU) tentaram retirar o carro de som utilizado pelos manifestantes, mas professores formaram uma corrente humana em frente ao veículo para impedir a ação.
O coordenador jurídico da Asprom Sindical, Lambert Melo, direcionou críticas ao prefeito de Manaus e pré-candidato ao governo do Amazonas, afirmando que o PLC representa “uma condenação aos servidores públicos municipais a trabalharem até morrer”.
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“Não podemos permitir que alguém que promove essa maldade na prefeitura faça o mesmo no Estado”, disse.
A categoria volta a se reunir nesta sexta-feira (21), em assembleia no bairro Cidade Nova, zona norte da capital, para definir os próximos passos da greve.
Outro lado
O Convergente entrou em contato com a Prefeitura de Manaus para buscar um posicionamento a respeito do protesto dos professores e aguarda retorno.


