A pré-candidata ao governo do Amazonas, Maria do Carmo Seffair (PL), criticou nesta terça-feira, 18, a aprovação em segunda votação a Reforma da Previdência e cobrou o prefeito de Manaus, David Almeida (Avante), a dar explicações sobre gastos.
Em um vídeo compartilhado nas redes sociais, Seffair chamou a gestão municipal de desastrosa e defendeu os professores de Manaus que também são contra a Reforma da Previdência e estão em greve.
“Professores em greve. Alunos sem aula. E uma gestão desastrosa que só prejudica a população. Esse vídeo não é somente sobre os professores. É principalmente por eles, mas também pelas crianças que já não têm um ensino de qualidade e estão fora da escola por conta da paralisação da categoria. É pelos pais e mães que não têm com quem deixar os filhos para trabalhar”, disse Maria do Carmo.
Leia mais: Visita de Maria do Carmo movimenta cenário político em Coari
Ver essa foto no Instagram
A pré-candidata questionou também a maneira unilateral, sem diálogos, com que a reforma foi aprovada, além de cobrar maiores explicações sobre os gastos do orçamento público.
“Como que a Previdência do município está em déficit de recursos se sobra dinheiro para ir ao Caribe, para fazer contratos superfaturados com empresas ligadas a amigos e familiares, e todos os escândalos que agora serão investigados em sete processos liberados pela Justiça do Amazonas?”, disparou Maria, desafiando o prefeito a dar maiores explicações à sociedade.
“Responde aqui prefeito. Mas responda sem precisar colocar um ponto no ouvido para saber o que deve ser dito ou não publicamente. O povo quer e merece uma explicação. Ou será que vai, de novo, fingir que nada acontece e na campanha vem com a cara mais lambida renovar as mesmas promessas que nunca cumpre? A gente já sabe qual vai ser a resposta, a mesma que tem dado aos professores e ao clamor da população de Manaus: o silêncio”, finalizou.
Outro lado
O Convergente entrou em contato com a Prefeitura de Manaus e solicitou posicionamento da gestão sobre as cobranças da pré-candidata. Até a publicação, sem retorno.


