A defesa do prefeito afastado de Sorocaba (SP), Rodrigo Manga (Republicanos), afirmou nesta quinta-feira (6) que a investigação conduzida pela Polícia Federal (PF) contra ele é “inteiramente nula”.
Em nota, os advogados alegam que o inquérito teria sido aberto “de forma ilegal” e conduzido por “autoridade manifestamente incompetente”. A defesa também classificou o caso como “perseguição política”, sustentando que “não há qualquer elemento concreto que relacione o prefeito aos fatos investigados”.
Rodrigo Manga foi afastado do cargo por decisão judicial nesta manhã, em meio a uma operação da Polícia Federal que apura suspeitas de corrupção na área da saúde do município. O vice-prefeito Fernando Martins da Costa Neto (PSD) assumiu interinamente a administração.
A ação faz parte de uma nova fase da Operação Copia e Cola, deflagrada em abril deste ano, e investiga possíveis irregularidades na contratação de uma organização social sem fins lucrativos pela Prefeitura de Sorocaba para gerenciar unidades de saúde.
Durante a operação, a PF cumpriu sete mandados de busca e apreensão e dois mandados de prisão preventiva, expedidos pelo Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF-3).
Além das prisões, a Justiça determinou o bloqueio e sequestro de aproximadamente R$ 6,5 milhões em bens de investigados e impôs medidas cautelares, como suspensão de função pública e proibição de contato entre envolvidos.
De acordo com a Polícia Federal, os investigados poderão responder por corrupção ativa e passiva, peculato, fraude em licitação, lavagem de dinheiro, contratação direta ilegal e organização criminosa.
*Com informações da CNN
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