O presidente Luiz Inácio Lula da Silva embarca neste sábado (1º) para Belém (PA), onde vai participar da COP30, conferência do clima que será aberta oficialmente na próxima quinta-feira (6). A expectativa do governo é transformar o evento em um marco de ações concretas contra as mudanças climáticas, e não apenas em mais uma rodada de discursos e negociações. O desafio, porém, está no contexto geopolítico desfavorável e na falta de consenso internacional sobre metas ambientais.
Lula chega à capital paraense amparado por novos dados positivos sobre o meio ambiente divulgados nesta sexta-feira (31): o Brasil registrou a terceira menor taxa de desmatamento da Amazônia desde 1988, consolidando o terceiro ano consecutivo de redução sob sua gestão.
A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, comemorou o resultado, afirmando que a diminuição no desmatamento impediu a emissão de mais de 700 milhões de toneladas de CO₂ na atmosfera — um feito que, segundo ela, reforça a posição do país na COP30.
Apesar do otimismo ambiental, Belém ainda enfrenta desafios logísticos para receber o evento. Embora os valores das hospedagens tenham recuado cerca de 47% desde fevereiro, segundo levantamento obtido pela CNN, os altos custos ainda afastaram parte dos participantes.
O presidente da conferência, André Corrêa do Lago, informou que mais de 170 delegações já confirmaram presença, superando o mínimo necessário de 132 para validação das deliberações. Contudo, os Estados Unidos não enviarão representantes oficiais, e a falta de consenso sobre o futuro dos combustíveis fósseis segue como o principal ponto de impasse entre os países membros.
*Com informações da CNN
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