31.3 C
Manaus
terça-feira, outubro 28, 2025

Eduardo Paes diz que Rio “não ficará refém de grupos criminosos” após operação deixar 64 mortos

Em publicação nas redes sociais, Paes informou que está acompanhando as ações diretamente do Centro de Operações do Rio

Por

O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PSD), afirmou nesta terça-feira, 28, que a cidade “não ficará refém de grupos criminosos”. A declaração foi feita em meio à megaoperação policial nos complexos do Alemão e da Penha, que já é considerada a mais letal da história do Rio, com 64 mortes confirmadas até as 15h — entre elas, quatro policiais.

Em publicação nas redes sociais, Paes informou que está acompanhando as ações diretamente do Centro de Operações do Rio (COR) e determinou que todos os órgãos municipais mantenham o funcionamento normal, prestando assistência à população sempre que necessário.

Segundo o prefeito, o poder público deve “agir com firmeza” para garantir a segurança dos trabalhadores e reduzir os impactos da crise na rotina dos cariocas.

“A minha primeira mensagem que eu gostaria de passar é que o Rio de Janeiro não pode e não vai ficar refém de grupos criminosos que buscam espalhar medo em nossa cidade. Compete ao poder público a tarefa de ser implacável contra os grupos criminosos que buscam amedrontar o trabalhador”, declarou o prefeito.

Leia mais: Operação nos complexos do Alemão e Penha deixa mais de 60 mortos; Cláudio Castro diz que governo federal negou apoio ao Rio

Batizada de “Operação Contenção”, a ação mobiliza forças da Polícia Militar e da Polícia Civil, que colocaram toda a tropa em estado de prontidão — inclusive o efetivo administrativo. Até o momento, foram apreendidos 75 fuzis, além de pistolas e granadas, e mais de 100 suspeitos foram presos.

Durante os confrontos, criminosos reagiram com barricadas e uso de drones, o que levou ao fechamento de vias estratégicas, como a Linha Amarela e a Avenida Brasil. O bloqueio dessas rotas causou graves transtornos na mobilidade urbana, resultando na suspensão de aulas e no interrompimento de atendimentos em diversas unidades de saúde da região.

A operação, segundo as autoridades de segurança, tem como objetivo conter a expansão de facções criminosas e retomar áreas dominadas por milícias e traficantes. Enquanto a tensão permanece nas comunidades da Zona Norte, a Prefeitura afirma que seguirá mobilizada para garantir serviços essenciais e apoiar os moradores afetados pela violência.

Fique ligado em nossas redes

Você também pode gostar

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui

spot_img

Últimos Artigos

- Publicidade -