32.3 C
Manaus
sexta-feira, setembro 26, 2025

Dossiê Manaus 2025: Da viagem ao Caribe ao colapso do transporte, gestão David Almeida vive meses turbulentos na prefeitura 

Dossiê do O Convergente aborda a gestão de David Almeida na Prefeitura de Manaus em 2025

Por

A Prefeitura de Manaus, sob a gestão do prefeito David Almeida (Avante), mergulhou em uma sequência de polêmicas em 2025. Em nove meses neste seu segundo mandato, Almeida teve que enfrentar diversas críticas e denúncias.

O Convergente aborda nesta reportagem, da segunda temporada do especial Dossiês dos Municípios do Amazonas, um balanço desses primeiros nove meses da atual gestão de David Almeida à frente da Prefeitura de Manaus em 2025.

O gestor, que começou o ano de 2025 com um recesso de 14 dias, só iniciou os trabalhos oficialmente na metade de janeiro. O descanso, porém, foi o menor dos problemas: em poucas semanas, a gestão municipal vivenciou uma turbulência.

Reeleito em 2024, a gestão do Executivo municipal da capital amazonense em 2025 tem sido marcada por escândalos, que vão de nomeações políticas a denúncias de favorecimento em emendas e até a uma viagem milionária ao Caribe em pleno Carnaval, além de acusações de inércia envolvendo a infraestrutura de Manaus.

Alianças

Logo nos primeiros dias do ano, David Almeida nomeou ex-vereadores aliados que não conseguiram se reeleger para a Câmara Municipal de Manaus (CMM). Entre eles estão Fransuá Matos, ex-líder do prefeito na Casa, agora à frente da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Sustentabilidade e Mudança do Clima (Semmasclima), e Alonso Oliveira, que assumiu a Secretaria Municipal do Trabalho, Empreendedorismo e Inovação (Semtepi).

Poucos dias depois, veio à tona a nomeação da empresária Janaína Jamilla (Avante), que foi apontada como amiga próxima da primeira-dama Izabelle Fontenelle, como vice-presidente do Fundo Manaus Solidária (FMS). Vale lembrar que Janaína foi candidata a vereadora pelo Avante em 2024 e teve apoio direto da primeira-dama durante a campanha.

Leia mais: “Amizade ou Competência?”; Nomeação de Viviane Lira para o Fundo Manaus Solidária desperta nova polêmica na gestão de David Almeida e Renato Júnior

Em 20 de janeiro, o Diário Oficial do Município trouxe nomeações de parentes de políticos aliados. Um dos casos mais comentados foi o de Maurício Saraiva de Alencar Buzaglo, genro do secretário municipal Sabá Reis e cunhado do presidente da CMM, David Reis (Avante), que assumiu cargo de gerente de projeto na Casa Civil.

Maurício Buzaglo continua lotado na pasta, segundo apurou O Convergente. Em agosto, ele chegou a receber salário líquido de R$ 6.474,81.

Registro no Portal da Transparência da Prefeitura de Manaus

Cobranças por prevenção de desastres

Ainda em janeiro, o presidente da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), deputado Roberto Cidade (UB), enviou ofício à Prefeitura cobrando informações sobre as medidas de prevenção a desastres naturais. A pressão se baseou em dados do Cemaden, que apontou Manaus como a capital com maior número de alertas de desastres em 2024.

Meses depois, por outro lado, a Prefeitura de Manaus anunciou um pacote de medidas para minimizar os impactos das fortes chuvas na cidade, como a aquisição de um radar meteorológico de última geração e nove estações meteorológicas.

Já na primeira quinzena de fevereiro, o prefeito David Almeida anunciou a nova tarifa da passagem de ônibus no R$ 5 no bolso da população, um aumento de R$ 0,50 (cinquenta centavos) em relação ao preço atual da época.

Leia mais: Passagem a R$ 6: ‘marretada de Páscoa’ é alvo de críticas à gestão David Almeida

O anúncio dividiu opiniões e críticas contra a Prefeitura de Manaus, especialmente, após a leitura da mensagem governamental de David Almeida na Câmara Municipal em que abordou uma “Manaus próspera” e desenvolvida. O último reajuste ocorreu em maio de 2023, quando a tarifa passou de R$ 3,80 para R$ 4,50.

TCE e MPAM

Ainda em fevereiro, o Tribunal de Contas do Estado (TCE-AM) passou a investigar a gestão sobre o pagamento desigual de emendas parlamentares a vereadores. A denúncia foi feita pelo vereador Rodrigo Guedes (PP), que apontou favorecimento político a aliados e desvio de finalidade no orçamento público.

Leia mais: TCE determina que Prefeitura de Manaus libere emendas parlamentares impositivas em até 15 dias

No mesmo mês, o Ministério Público do Amazonas instaurou um procedimento preparatório eleitoral contra o prefeito de Manaus. Com isso, o MP passou a apurar suposta prática de improbidade administrativa e de propaganda eleitoral antecipada.

O escândalo do Caribe

Mas o episódio que mais repercutiu nacionalmente envolveu a viagem do prefeito David Almeida e da primeira-dama Izabelle Fontenelle ao Caribe durante o Carnaval. O casal foi visto em Saint Barthélemy, destino de luxo frequentado por bilionários e celebridades, com diárias que ultrapassam R$ 10 mil.

Leia mais: MP confirma investigações sobre viagem do prefeito de Manaus e primeira-dama ao Caribe

O salário recém-reajustado do prefeito, que passou de R$ 27 mil para R$ 35 mil mensais em 2025, levantou suspeitas sobre a origem dos recursos para custear a viagem, estimada em cerca de R$ 100 mil.

Enquanto isso, Manaus enfrentava alagamentos em várias regiões. A repercussão levou o Ministério Público do Amazonas (MPAM) e o Ministério Público Federal (MPF) a investigarem se a viagem foi bancada por empresas contratadas pela Prefeitura. O TCE-AM também cobrou explicações da gestão e pediu detalhes sobre contratos com fornecedores citados em denúncias.

Na época, David Almeida admitiu ter errado ao viajar no período, mas tentou minimizar a repercussão. Em entrevista, disse que o episódio foi resultado de uma “desobediência” e chegou a afirmar que deveria ter ido à igreja em vez de aceitar o convite para estar em um clube no Caribe.

Leia mais: David Almeida relaciona críticas de viagem ao Caribe à ‘desobediência a Deus’

Empréstimos bilionários e questionamentos judiciais

Em março de 2025, a gestão do prefeito David Almeida (Avante) aprovou na Câmara Municipal de Manaus (CMM) dois pedidos de empréstimos que somam R$ 2,6 bilhões. Dos 41 vereadores, apenas 10 votaram contra, enquanto 1 se ausentou. Um dos projetos solicitava R$ 145,8 milhões e o outro R$ 2,5 bilhões, segundo informações de O Convergente.

De acordo com parecer técnico da Secretaria Municipal de Finanças (Semef), os recursos seriam destinados ao pagamento de dívidas públicas, desenvolvimento urbano, habitação, construções de moradias e outras áreas prioritárias, como saúde, educação, turismo e infraestrutura. A votação relâmpago durou apenas 1 hora e 20 minutos, provocando críticas da oposição, que pediu mais tempo para análise da matéria.

Após a aprovação, o Tribunal de Contas do Estado (TCE-AM) e o Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM) foram acionados por representação que questiona a legalidade da operação de crédito, levantando suspeitas de irregularidades na tramitação do Projeto de Lei nº 118/2025. O processo, registrado sob o número 11.404/2025, aguarda resposta do prefeito sobre os apontamentos do TCE-AM, conforme sessão do Tribunal Pleno em 30 de março.

Crise no transporte público e protestos populares

Abril trouxe novos desafios à administração Almeida, com a paralisação da frota de ônibus em Manaus. O movimento foi deflagrado por rodoviários que reivindicavam reajuste salarial de 12% e protestavam contra a retirada gradual dos cobradores dos coletivos. A frota chegou a circular de forma reduzida durante um dos atos, afetando milhares de moradores da capital.

Na época, o prefeito afirmou que a Prefeitura acompanhou as negociações e sugeriu que a retirada dos cobradores fosse feita de forma gradual, com realocação dos profissionais. No entanto, o aumento da tarifa para R$ 6 gerou indignação popular e levou a duas manifestações contra a gestão: uma em frente à Prefeitura no dia 25 de abril e outra na Praia da Ponta Negra no feriado de 1º de maio.

Leia mais: Fiscalização do transporte coletivo reacende debate sobre fim dos cobradores de ônibus na CMM

Em paralelo, o TCE-AM acatou representação com pedido de medida cautelar, questionando a constitucionalidade e legalidade do Projeto de Lei nº 118/2025, que autorizou os empréstimos bilionários. A denúncia foi apresentada pelo vereador Rodrigo Guedes (PP), que apontou possíveis irregularidades na tramitação da lei e na contratação da operação de crédito.

Alterações de itinerário e novos protestos

Ainda em abril, a Prefeitura anunciou mudanças em 11 linhas de ônibus, alegando que o objetivo seria reduzir o tempo de viagem e aumentar a frequência dos coletivos. A medida, porém, gerou insatisfação em diversos bairros e culminou em novos protestos com queima de pneus e veículos.

Condição eleitoral

O dossiê também lembra da indicação de Aryel Almeida, filha do prefeito David Almeida, para compor como vice na chapa do senador Omar Aziz, tema que chamou a atenção novamente em todo o Amazonas.

Leia mais: Bastidores: David Almeida coloca Fernanda Aryel como condição para apoiar candidato ao Governo

Em 16 abril deste ano, a pouco mais de um ano e 6 meses para as eleições, David almeida condicionou seu apoio a uma das chapas que disputará o Governo do Amazonas em 2026 à indicação da filha, Fernanda Aryel, como candidata à vice-governadora do Estado.

Apesar de deixar claro o objetivo para as eleições de 2026, David Almeida afirmou que essa é a meta para qualquer candidato que ele apoiar. O prefeito de Manaus ainda enfatizou que o mesmo deve ocorrer no cenário da disputa para o Senado, indicando o suplente.

Ausência em eventos e movimentações políticas

Nos meses seguintes, o prefeito David Almeida (Avante) manteve uma postura discreta e nem mesmo compareceu ao tradicional Festival Folclórico de Parintins, evento que atrai anualmente políticos locais e nacionais. A abertura do festival contou com líderes do Amazonas e nomes da política nacional, como o presidente do União Brasil, Antônio Rueda, e o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta.

Apesar da presença de aliados e outros políticos do arco de alianças de Almeida, como os senadores Omar Aziz e Eduardo Braga, o prefeito e o vice Renato Júnior estiveram ausentes, alimentando rumores sobre distanciamento político da capital.

Em junho, a imprensa local levantou a possibilidade de que o vice-governador Tadeu de Souza (Avante) migre para o União Brasil, partido do governador Wilson Lima, movimentação que poderia alterar o tabuleiro político do estado e pressionar David Almeida sobre futuras alianças para 2026. Antes mesmo dos rumores, Tadeu já vinha ganhando destaque nos bastidores como possível candidato ao Governo do Amazonas.

Durante o programa Debate Político, do O Convergente, o vice-governador Tadeu de Souza (Avante) chegou a comentar em julho deste ano sobre a possibilidade de assumir o comando do governo do Amazonas, caso o governador Wilson Lima precise se afastar do cargo. Questionado sobre o assunto, Tadeu revelou suas expectativas para um eventual cenário de transição.

Em julho, David Almeida tirou seu primeiro recesso desde a polêmica viagem ao Caribe, com licença de 10 dias, durante a qual o vice-prefeito Renato Júnior assumiu interinamente a gestão da capital.

Educação e metas não atingidas

Chamou a atenção dados sobre a Educação em Manaus. Os números divulgados pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) mostraram que Manaus não atingiu a meta de alfabetização infantil para 2024. Na época, a Secretaria Municipal de Educação (Semed) era dirigida por Dulce Almeida, irmã do prefeito David Almeida.

Segundo mostrou O Convergente, apenas 50,13% das crianças da rede pública foram consideradas alfabetizadas ao final do 2º ano do ensino fundamental, abaixo da meta nacional de 56,8% e em queda em relação a 2023, quando o índice era de 52,2%.

O desempenho da capital amazonense também ficou aquém das próprias projeções locais, que estabeleciam 56,43% para 2024 e 60,98% para 2025, evidenciando atraso na gestão de políticas públicas educacionais.

Críticas e ações do TCE-AM

Em agosto, o Tribunal de Contas do Estado do Amazonas (TCE-AM) concedeu medida cautelar determinando que a Prefeitura de Manaus apresentasse, em até 15 dias corridos, um cronograma detalhado de pagamento e execução das emendas parlamentares impositivas da Lei Orçamentária de 2025. A medida surgiu após representação do vereador Rodrigo Guedes (PP), que acusou a gestão de privilegiar aliados políticos em detrimento da oposição.

Conflitos com ambulantes e contratos milionários

No mesmo mês, uma ação da Prefeitura contra trabalhadores informais — entre eles, uma mulher e um idoso negros — no Centro da cidade resultou em confusão, uso de spray de pimenta e apreensão de equipamentos. Vídeos nas redes sociais mostraram cenas de desespero com gritos, empurrões e violência desproporcional. Em resposta, os ambulantes se pronunciaram na Câmara Municipal, afirmando que apenas desejam trabalhar para sustentar suas famílias.

Leia mais: Prefeitura reprime ambulantes negros com força e spray de pimenta no Centro de Manaus

Ainda em agosto, a Prefeitura renovou um contrato de R$ 30 milhões com a empresa L R M Construções e Empreendimentos Ltda. para manutenção predial preventiva e corretiva, em meio a uma crise crescente da economia informal.

Paralelamente, o Ministério Público do Amazonas (MP-AM) abriu inquérito para apurar omissão da Prefeitura na reconstrução da passarela Santos Dumont, desabada em julho de 2024, que representa risco aos pedestres da região.

Novos empréstimos e serviços criticados

Outro empréstimo de milhões também causou polêmica: a Prefeitura contratou R$ 500 milhões junto ao Banco do Brasil, com prazo de amortização de 120 meses e encargos financeiros de CDI + 1,16% ao ano. O contrato foi autorizado pela Lei Municipal nº 3.478/2025 e aprovado em regime de urgência pela Câmara Municipal, gerando críticas pela tramitação rápida e pela falta de informações detalhadas.

Leia mais: Oficializado empréstimo de R$ 500 milhões: gestão David Almeida soma nova operação de crédito

Ainda em agosto, a gestão entrou na mira do MPAM por suspeitas relacionadas aos serviços de cremação de pets. Um contrato de R$ 15,5 milhões, firmado em setembro de 2024, foi questionado pelo TCE-AM e gerou investigação sobre a ausência de estrutura pública adequada para o serviço.

Promoção pessoal de familiares

No início de setembro, mais uma polêmica tomou conta da Prefeitura de Manaus. Conforme mostrou O Convergente, uma mensagem institucional divulgada pela assessora de comunicação do prefeito, Emanuelle de Moura Lima Baires, promoveu a filha do chefe do Executivo, Fernanda Aryel Almeida, sem que ela ocupasse cargo público.

Leia mais: Sem ocupar cargo público, Fernanda Aryel é promovida por assessoria da Prefeitura de Manaus

O release distribuído em massa levanta questionamentos sobre possível uso da máquina pública para promoção pessoal, especialmente considerando que Fernanda Aryel é cotada como pré-candidata a vice-governadora.

Colapso no transporte coletivo e embates com servidores

Na última semana, Manaus enfrentou mais uma crise no transporte coletivo. Uma paralisação iniciada na quinta-feira, 11, e retomada na sexta-feira, 12, deixou mais de 500 mil usuários de ônibus sem atendimento.

O governador Wilson Lima (União Brasil) responsabilizou a Prefeitura pela situação, afirmando que a gestão municipal não tem cumprido suas responsabilidades financeiras com o sistema. O prefeito David Almeida (Avante), entretanto, negou a culpa e se defendeu das acusações. Um dia depois, contudo, assumiu a culpa.

Além da crise no transporte, David Almeida também enfrentou protestos de servidores municipais na Câmara Municipal de Manaus (CMM). A mobilização ocorreu em repúdio ao projeto de reforma da previdência enviado pelo Executivo à Casa Legislativa.

O texto prevê mudanças profundas, como o aumento de sete anos na idade mínima para aposentadoria, passando de 55 para 62 anos no caso das mulheres e de 60 para 65 anos no caso dos homens, além da redução de aproximadamente 30% no valor dos benefícios futuros. A proposta também altera regras de pensão e tempo de contribuição, o que provocou forte reação das categorias.

Conflito com a imprensa e censura a jornalista

Durante um evento realizado pela Prefeitura na terça-feira, 16, o prefeito e sua filha, Fernanda Aryel Almeida, voltaram ao centro das críticas. Jornalistas relataram ter sido destratados por ambos e por assessores da gestão municipal. A repórter Cynthia Blink, da TV Blink, contou ter sido censurada ao tentar direcionar uma pergunta à filha do prefeito, quando foi interrompida pelo próprio David Almeida, que sinalizou para que ela se afastasse.

Leia mais: Jornalista é ‘censurada’ por David Almeida ao tentar fazer pergunta em evento da Prefeitura

De acordo com o relato, assessoras da gestão também repreenderam a profissional de maneira considerada inadequada, o que gerou questionamentos sobre a postura do prefeito e sua equipe em relação à liberdade de imprensa e ao tratamento dispensado aos veículos locais. O episódio se somou às críticas já existentes sobre o uso da máquina pública para promover Fernanda Aryel como figura política.

Prefeito mantém proposta de reforma e categoria reage

Mesmo diante da pressão popular, David Almeida manteve sua posição em defesa da reforma da previdência municipal. Em declarações à imprensa, afirmou que as mudanças são necessárias para evitar um colapso futuro nas contas da previdência da capital:
— “Nós tivemos todos os sindicatos reunidos, só um questionou. É justo, é normal”, disse o prefeito ao ser perguntado se retiraria o projeto.

A resposta, contudo, não acalmou os ânimos. O Sindicato dos Professores e Pedagogos de Manaus (Asprom) anunciou uma paralisação para o dia 24 de setembro, aprovada em assembleia da categoria como advertência. Segundo o sindicato, o ato acontecerá em três turnos letivos, com concentração em frente à Câmara Municipal, e já há indicativo de greve caso a proposta siga para votação.

Um 2025 de crises e questionamentos

O ano de 2025 tem sido marcado por sucessivas crises e turbulências na gestão de David Almeida. Do empréstimo bilionário aprovado em tempo recorde na Câmara à crise no transporte coletivo, passando pelas falhas na educação, pela violência contra ambulantes e pelos contratos milionários firmados em meio a protestos, a administração municipal acumula episódios de desgaste político e social.

Outro lado

Em todas as situações noticiadas, O Convergente buscou a Prefeitura de Manaus para solicitar um posicionamento sobre os fatos. A reportagem reforça que o Dossiê tem o objetivo de informar e manter a população a par dos acontecimentos, sempre com responsabilidade jornalística.

O Convergente entrou em contato com a prefeitura de Manaus por e-mail 

Vale lembrar que a liberdade de expressão é um direito constitucional garantido pelo Artigo 5º, inciso IV, da Constituição Federal, que assegura que “é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato”. Assim, reportagens, críticas e manifestações de opinião desempenham papel essencial na democracia, permitindo que a sociedade tenha acesso a informações e possa fiscalizar autoridades e instituições de forma transparente.

Sobre os casos citados, O Convergente informa que não obteve retorno até a publicação desta matéria. A reportagem esclarece que o espaço está aberto para devidas manifestações.

Fique ligado em nossas redes

Você também pode gostar

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui

spot_img

Últimos Artigos

- Publicidade -