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segunda-feira, setembro 8, 2025

Lula desembarca em Manaus para agendas oficiais em meio a polêmicas na Amazônia

Presidente vai cumprir duas agendas oficiais que envolvem segurança pública e infraestrutura digital na Amazônia

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Em meio às recentes polêmicas envolvendo a região amazônica, o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, desembarca em Manaus nesta terça-feira (9) para cumprir duas agendas oficiais que envolvem segurança pública e infraestrutura digital na Amazônia.

Pela manhã, às 10h, Lula participará da cerimônia de inauguração do Centro de Cooperação Policial Internacional da Amazônia (CCPI Amazônia), no bairro Dom Pedro. O espaço terá como função articular os nove países amazônicos e os nove estados da Amazônia Legal no combate a crimes como desmatamento, tráfico de drogas, armas e pessoas.

Leia mais: Sob atritos com EUA, Lula endurece discurso sobre independência: “Brasil não será colônia”

À tarde, às 15h, o presidente visitará o Píer da Estação Naval do Rio Negro, onde dará início às obras de interligação das infovias do Programa Norte Conectado e entregará a Infovia 04, que liga Boa Vista (RR) ao Amazonas. O evento, porém, terá acesso restrito apenas à imprensa de imagem.

O Palácio do Planalto informou que jornalistas interessados em cobrir os eventos devem se credenciar até as 19h do dia 8 de setembro, pelo Sistema de Credenciamento de Imprensa da Presidência. Apesar disso, apenas o evento da manhã permitirá cobertura mais ampla. O da tarde será restrito à imprensa de imagem, reduzindo a possibilidade de questionamentos diretos ao presidente sobre as recentes polêmicas.

Passagem polêmica

A passagem do petista pelo Amazonas, contudo, acontece em meio a fortes controvérsias envolvendo sua política para a região. Enquanto o governo federal trava obras como a BR-319 alegando impactos ambientais e indígenas, Lula decidiu privatizar hidrovias estratégicas da Amazônia, medida já duramente criticada por parlamentares locais.

O decreto inclui rios estratégicos da Amazônia no Programa Nacional de Desestatização (PND), abrindo caminho para concessões privadas e cobrança de tarifas em hidrovias como o Rio Madeira.

Políticos do Amazonas alegam que, enquanto o governo defende a necessidade de “ouvir comunidades” para inviabilizar obras como a BR-319, o decreto foi publicado sem debate público, aumentando a sensação de incoerência na política federal para a Amazônia.

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