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terça-feira, setembro 2, 2025

Senadora Leila Barros e deputada Coronel Fernanda protagonizam bate-boca em sessão da CPMI do INSS

Discussão acalorada expôs tensão política entre governo e oposição durante votação de prisões preventivas de investigados por fraudes bilionárias

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A sessão da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do INSS, realizada nesta segunda-feira (1º), foi marcada por um bate-boca entre a senadora Leila Barros (PDT-DF) e a deputada federal Coronel Fernanda (PL-MT). O episódio ocorreu logo após a aprovação unânime de requerimentos que pediam a prisão preventiva de 21 suspeitos de envolvimento em fraudes contra aposentados e pensionistas.

A confusão começou quando Coronel Fernanda comemorou o resultado afirmando: “Aprovamos, aprovamos”. A frase foi interpretada como uma provocação, e Leila Barros reagiu dizendo que todos os membros da CPMI, inclusive da base governista, haviam apoiado os pedidos, sem espaço para “vencedores ou perdedores”. A troca de palavras evoluiu para um confronto direto: as duas se levantaram, ficaram frente a frente e elevaram o tom de voz, sendo contidas por outros parlamentares.

O presidente da comissão, senador Carlos Viana (Podemos-MG), precisou intervir pedindo calma para que os trabalhos pudessem prosseguir.

Após a sessão, Leila Barros publicou nas redes sociais que sua atuação na CPMI tem como foco “defender a verdade” e que continuará apoiando medidas que garantam justiça às vítimas das fraudes. Já Coronel Fernanda afirmou no X que “não irá se intimidar” e celebrou a aprovação das prisões preventivas como uma vitória da comissão contra os crimes praticados.

Contexto da CPMI

Instalada para investigar fraudes no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), a comissão apura prejuízos estimados em R$ 6,3 bilhões, resultantes de descontos indevidos aplicados a aposentados e pensionistas. A reunião desta segunda também contou com o depoimento do advogado Eli Cohen, que detalhou o funcionamento do esquema fraudulento e motivou os pedidos de prisão preventiva.

Apesar do incidente, a sessão prosseguiu normalmente, mas o episódio evidenciou a tensão política entre oposição e governo no colegiado.

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