A primeira-dama Janja esteve nesta segunda-feira (18) na Reserva de Desenvolvimento Sustentável (RDS) do Rio Negro, no Amazonas, em visita marcada por simbolismo político. O encontro com comunidades ribeirinhas faz parte da estratégia do governo Lula de dar visibilidade a iniciativas socioambientais que devem pautar a participação brasileira na COP30, em novembro, no Pará.
A presença de Janja em comunidades como Santa Helena do Inglês e Tumbira reforçou a narrativa do governo federal de que a Amazônia deve ocupar posição central nas negociações climáticas globais. Durante a visita, foram apresentados projetos comunitários que associam conservação ambiental, economia criativa e fortalecimento da cidadania local.
O governo pretende utilizar essas experiências como exemplos de políticas que conciliam inclusão social e preservação, bandeiras que o presidente Lula deseja destacar na COP30. A conferência, marcada para novembro em Belém, será a primeira do gênero realizada na Amazônia e tem sido tratada como prioridade pelo Planalto.
Além de encontros com lideranças locais, a visita funcionou como ato preparatório para as discussões que o Brasil deve levar ao evento, como a ampliação do financiamento climático, a proteção de biomas estratégicos e a valorização do papel de comunidades tradicionais.
A viagem de Janja ao Amazonas integra uma série de agendas que o governo federal organiza nos meses que antecedem a conferência, em articulação com movimentos sociais, governos locais e organizações internacionais.