Após o incêndio de grandes proporções que atingiu duas fábricas no Distrito Industrial de Manaus nesta semana, deputados estaduais cobraram, nesta quarta-feira, 6, melhorias estruturais e mais investimentos para o Corpo de Bombeiros Militar do Amazonas (CBMAM) durante sessão na Assembleia Legislativa do Estado (Aleam).
O deputado Comandante Dan (Podemos) foi um dos primeiros a se manifestar e destacou a necessidade de fortalecimento da corporação.
“Esse incêndio de grandes proporções que estamos acompanhando desde o dia de ontem. É necessário a incrementação de infraestrutura no Corpo de Bombeiros Militar do Amazonas”, afirmou o parlamentar, que também mencionou projetos de sua autoria voltados à prevenção de incêndios no estado.
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Já o deputado Wilker Barreto (Mobiliza) enfatizou a urgência em equipar melhor o CBMAM e propôs que as necessidades da corporação sejam incluídas no orçamento estadual de 2026.
“Está visível que o Corpo de Bombeiros precisa ser melhor equipado, precisa ser melhor aparelhado e chamar os concursados aptos a entrar. Por isso, estou oficializando ao comandante do Corpo de Bombeiros para que informe a esta Casa, antes da Lei Orçamentária 2026, qual é a estrutura que o Corpo de Bombeiros precisa. Se essa Casa não inserir isso no orçamento do próximo ano, perderá uma chance ímpar de contribuir com a resposta a situações como essa”, disse.
Apesar das críticas à falta de estrutura, o deputado Thiago Abrahim (Republicanos) destacou a atuação dos bombeiros durante a ocorrência.
“Isso é muito triste o que ocorre. Mas quero parabenizar o trabalho feito com muito esforço e muita luta dos valorosos membros do Corpo de Bombeiros. Foram mais de 150 atuando para conter o fogo, proteger vidas e o patrimônio. Fica aqui nossa parabenização e o nosso apelo para que possamos criar um protocolo mais eficaz não apenas para Manaus, mas para todos os municípios do estado”, defendeu.
O incêndio, que começou por volta do meio-dia de terça-feira (5), mobilizou mais de 148 bombeiros e ainda segue sendo combatido em algumas áreas. A ocorrência trouxe à tona não apenas a vulnerabilidade das estruturas industriais, mas também os desafios enfrentados pela corporação no enfrentamento de desastres de grande escala.
