32.3 C
Manaus
terça-feira, agosto 5, 2025

Prisão domiciliar de Bolsonaro não tem direito a visitas e uso de celular

Medidas incluem uso de tornozeleira eletrônica, veto a visitas e proibição de redes sociais

Por

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou, nesta segunda-feira (4), a prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro por tempo indeterminado. A decisão impõe novas restrições ao ex-chefe do Executivo, que continua proibido de usar redes sociais, receber visitas sem autorização e manter contato com autoridades estrangeiras.

Com a decisão Bolsonaro vai permanecer com tornozeleira eletrônica. O ex-presidente está proibido de receber visitas sem autorização do STF e de usar telefone celular. Além disso, apenas os advogados de Bolsonaro e as pessoas que moram com o ex-presidente podem ter contato com ele. Estão nessa situação a ex-primeira dama Michele Bolsonaro e a filha do casal.

As pessoas que forem autorizadas a visitar o ex-presidente não poderão usar o celular, tirar fotos ou gravar imagens. As cautelares decretadas no mês passado estão mantidas, incluindo a proibição de manter contato com embaixadores ou autoridades estrangeiras, uso de redes sociais, visitas de investigados nas ações penais e aproximação e acesso a embaixadas e consulados de países estrangeiros.

Sobre o caso

No mês passado, Moraes determinou diversas medidas cautelares contra Bolsonaro, entre elas o uso de tornozeleira eletrônica e restrição ao uso de redes sociais, incluindo perfis de terceiros.

Na decisão proferida hoje, o ministro destacou que Flávio Bolsonaro e outros dois filhos do ex-presidente, Carlos e Eduardo, publicaram em suas redes sociais postagens de agradecimento de Bolsonaro aos apoiadores que compareceram aos atos realizados ontem (3). Dessa forma, segundo Moraes, houve descumprimento das restrições determinadas anteriormente.

As medidas cautelares foram determinadas no inquérito no qual Eduardo Bolsonaro, deputado federal pelo PL de São Paulo, é investigado pela sua atuação junto ao governo do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, para promover medidas de retaliação contra o governo brasileiro e ministros do Supremo. Em março deste ano, Eduardo pediu licença do mandato parlamentar e foi morar nos Estados Unidos, sob a alegação de perseguição política.

Nesse processo, o ex-presidente é investigado por mandar recursos, via Pix, para bancar a estadia de seu filho no exterior. Bolsonaro também é réu na ação penal da trama golpista no Supremo. O julgamento deve ocorrer em setembro.

Com informações da Agência Brasil

Fique ligado em nossas redes

Você também pode gostar

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui

spot_img

Últimos Artigos

- Publicidade -