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sábado, agosto 2, 2025

Marido de Carla Zambelli tem as contas bloqueadas pelo STF; julgamento da deputada acontece este mês

Coronel Aginaldo é investigado no Inquérito das Fake News; Zambelli pode ser condenada a mais de 5 anos por perseguição armada a jornalista em 2022

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O coronel da reserva Antônio Aginaldo de Oliveira, marido da deputada federal Carla Zambelli (PL-SP), teve suas contas bancárias bloqueadas por ordem do Supremo Tribunal Federal (STF). A medida foi determinada no âmbito do Inquérito das Fake News, que investiga a disseminação de notícias falsas, ameaças e ataques a integrantes da Corte.

Conhecido como Coronel Aginaldo, o militar foi incluído nas investigações por suposto envolvimento em ações que atentam contra o Estado Democrático de Direito. O bloqueio das contas ocorre poucos dias após a prisão de sua esposa, Carla Zambelli, em Roma, na Itália, no último dia 1º de agosto.

Julgamento

Enquanto isso, o julgamento da deputada no STF será retomado no próximo dia 15 de agosto, no plenário virtual da Corte. Zambelli responde por porte ilegal de arma de fogo e constrangimento ilegal com emprego de arma, por ter sacado uma pistola e perseguido o jornalista Luan Araújo, em outubro de 2022, em São Paulo. A cena foi registrada em vídeo e amplamente divulgada à época.

Antes de ser suspenso por um pedido de vista do ministro Nunes Marques, o julgamento já contava com maioria formada pela condenação da parlamentar. Votaram a favor da pena os ministros Gilmar Mendes (relator), Cármen Lúcia, Alexandre de Moraes, Flávio Dino, Cristiano Zanin e Dias Toffoli.

A pena sugerida é de 5 anos e 3 meses de prisão em regime semiaberto, além da perda do mandato. Nunes Marques devolveu o processo em 1º de agosto, permitindo a retomada do julgamento virtual, que segue até 28 de agosto. O caso, no entanto, pode ser interrompido novamente caso outro ministro peça vista ou destaque para que o julgamento seja transferido ao plenário físico.

A defesa de Zambelli nega que tenha havido intenção de agressão ou ameaça e afirma que a deputada agiu em “legítima defesa moral” após ser provocada.

O Inquérito das Fake News é uma das frentes do STF que apura ações coordenadas de desinformação e ataque às instituições. O nome de Coronel Aginaldo foi vinculado a esse contexto após supostos envolvimentos com redes bolsonaristas.

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