O MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) emitiu uma carta questionando Lula sobre o andamento da reforma agrária e abordando o recente tarifaço imposto pelos Estados Unidos. O documento foi divulgado durante a Semana Internacional da Agricultura Familiar.
Segundo o movimento, aproximadamente 400 mil famílias assentadas permanecem aguardando a implementação de políticas públicas. Na carta, intitulada “Lula, cadê a reforma agrária?”, o MST expressa sua insatisfação com o ritmo atual das ações governamentais no setor.
Soberania nacional em pauta
O movimento estabeleceu uma conexão entre a necessidade da reforma agrária e as questões de soberania nacional, especialmente no contexto das recentes medidas tarifárias americanas.
O MST argumenta que a soberania do país se constrói fundamentalmente a partir da reforma agrária, destacando a importância de um olhar atento à produção nacional.
Apesar de endossar o discurso de proteção à soberania nacional, o movimento mantém sua postura crítica quanto à velocidade das implementações das políticas de reforma agrária.
A manifestação ocorre em um momento delicado das relações diplomáticas entre Brasil e Estados Unidos, com o MST reforçando a necessidade de avanços concretos nas políticas agrárias.
O documento evidencia a crescente pressão dos movimentos sociais por resultados mais expressivos na área agrária, mesmo diante do atual cenário de tensões internacionais envolvendo as tarifas comerciais.
Fonte: CNN