A Polícia Federal (PF) classificou como de “pouca relevância e baixa expectativa” o conteúdo armazenado no pen drive encontrado na residência de Jair Bolsonaro (PL). O dispositivo foi localizado dentro do banheiro da casa do ex-presidente.
Os dados foram extraídos na última sexta-feira (18), em procedimento realizado por cerca de cinco horas no Instituto Nacional de Criminalística (INC), com a devida formalização da cadeia de custódia. O laudo da extração já foi finalizado e deve ser entregue à equipe de investigação nesta segunda-feira (21/7), que iniciará a análise do material como parte da segunda fase do processo.
Com o pendrive praticamente descartado como fonte relevante, a atenção dos investigadores se volta agora para o celular de Bolsonaro, também recolhido durante a operação. A equipe da PF está dedicada a examinar o conteúdo do aparelho, incluindo mensagens e imagens, para elaborar um relatório detalhado.
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou o acesso ao celular e justificou a medida afirmando que Bolsonaro estaria agindo de maneira dolosa e consciente em práticas ilegais, em articulação com seu filho, o deputado Eduardo Bolsonaro. Segundo Moraes, o objetivo da dupla seria submeter as decisões do STF à influência de um governo estrangeiro.
*Com informações da CNN
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