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terça-feira, julho 1, 2025

Protesto em Manaus cobra melhorias nas vias públicas após morte de grávida e bebê em acidente

Manifestação acontece nesta segunda-feira (30), em memória da biomédica Giovana Ribeiro e da filha Maria Carolina

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Manaus vai às ruas nesta segunda-feira, 30, em um ato público por justiça e segurança viária, após a trágica morte da biomédica Giovana Ribeiro e de sua bebê, Maria Carolina. O protesto está marcado para às 19h, no antigo bar Decreto, ao lado da loja Havan, na Avenida das Torres, zona Centro-Sul da capital amazonense.

Com palavras de ordem como “Manaus pede respeito!” e “Por Giovana. Por Maria Carolina. Por todas as famílias!”, o ato foi organizado em meio à indignação da família e amigos com o descaso na manutenção das vias públicas da cidade. A mobilização também ganhou força nas redes sociais, sendo compartilhada em uma página ligada à memória de Giovana, com pedidos por justiça e comoção popular.

A tragédia que motivou o protesto ocorreu na Avenida Djalma Batista, uma das mais movimentadas da capital. Giovana, que estava grávida, seguia de moto com o marido quando o veículo caiu em um buraco no asfalto. Ela foi arremessada e colidiu violentamente contra uma árvore. Tanto ela quanto a bebê, Maria Carolina, não resistiram aos ferimentos. O caso gerou grande revolta entre os manauaras, que passaram a denunciar nas redes sociais as péssimas condições das ruas e avenidas da cidade.

“Para que não haja corpos jogados no asfalto de mulheres grávidas nas ruas de Manaus e de trabalhadores, que a morte delas floresça a esperança de ruas melhores para o nosso povo”, afirma a organização do ato.

Relembre o caso

Grávida de oito meses, Giovana e a bebê que ela esperava — que se chamaria Maria Carolina — morreram após um acidente de trânsito na noite de domingo, 22 de junho, na avenida Djalma Batista.

 

Familiares, amigos e moradores da comunidade estiveram reunidos em um velório na última semana para se despedir da jovem, cuja vida foi interrompida de forma brutal. Em clima de muita comoção, a despedida da mulher foi marcada pelo forte choro do marido João Vitor, que cobrou por Justiça.

“Não é mais uma vida, não é mais uma estatística, prefeito. Elas existem, prefeito. Elas existiam. Agora, o senhor me tirou isso, mas o senhor vai ser pai, prefeito. Agora, a sua mulher está grávida. O senhor imagina a dor que é o senhor colocar no meu lugar, prefeito. Empatia. Ninguém nessa cidade é mais culpado do que o senhor. Ninguém, prefeito. É só o senhor que carrega essa culpa nas suas costas”, disse João Vitor, em entrevista para a revista Cenarium nesta segunda.

Serviço:
📍 Ato por Giovana, Maria Carolina e pela segurança nas vias públicas
🗓 Data: 30 de junho (segunda-feira)
🕖 Hora: 19h
📍 Local: Antigo Decreto (ao lado da Havan, Av. das Torres)

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