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terça-feira, junho 24, 2025

Catar, Emirados, Bahrein e Kuwait fecham espaço aéreo após ataque iraniano

A medida busca garantir a segurança de civis e visitantes após o lançamento de mísseis iranianos contra bases americanas no Catar

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Qatar, Emirados Árabes Unido, Bahrein e Kuwait fecharam temporariamente seus espaços aéreos nesta segunda-feira (23), em resposta à escalada do conflito no Oriente Médio entre Irã, Israel e Estados Unidos. A medida busca garantir a segurança de civis e visitantes após o lançamento de mísseis iranianos contra bases americanas no Catar e no Iraque, ocorrido no fim de semana.

O ataque iraniano foi uma retaliação aos bombardeios dos Estados Unidos, autorizados pelo presidente Donald Trump, contra três instalações nucleares do Irã no sábado (21). Apesar da ofensiva, o governo do Catar informou que os mísseis foram interceptados antes de atingirem a base americana de Al-Udeid, localizada nas proximidades da capital Doha. Escolas foram fechadas e as embaixadas dos EUA e do Reino Unido orientaram seus cidadãos a permanecerem em casa.

Veja também: Irã lança mísseis contra base militar dos Estados Unidos no Catar

Além do Catar, os Emirados Árabes Unidos adotaram medidas semelhantes, suspendendo voos em Abu Dhabi, a apenas 300 quilômetros de Doha. O Bahrein e o Kuwait também aderiram ao fechamento do espaço aéreo, enquanto a companhia Egyptair suspendeu todos os voos para a região do Golfo até que haja estabilização do cenário regional.

O conflito se intensificou no último dia 13, quando Israel lançou um ataque surpresa contra o Irã, acusando o país de estar próximo de desenvolver armas nucleares. Teerã nega a acusação e afirma que seu programa atômico tem fins exclusivamente pacíficos, além de destacar que estava em negociação com os EUA para garantir o cumprimento do Tratado de Não Proliferação de Armas Nucleares.

A Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) já havia acusado o Irã de descumprir obrigações do tratado, embora reconhecesse que não havia provas de que o país estivesse construindo uma bomba. O Irã, por sua vez, acusa a AIEA de agir com viés político, influenciada por potências ocidentais. Apesar das acusações, dados históricos sugerem que Israel mantém um programa nuclear secreto desde a década de 1950, com estimativas de possuir ao menos 90 ogivas atômicas.

Com informações de agências internacionais

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