Após apenas cinco dias no cargo, a diretora Dilma Lindalva Pereira da Costa, responsável pelo Monitoramento e Controle Ambiental da Fundação Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Femarh), pediu exoneração da função. A saída ocorreu após críticas de deputados da Assembleia Legislativa de Roraima (ALERR) à sua nomeação, feita pelo governador Antônio Denarium.
Na semana passada, o portal O Convergente noticiou que, durante uma sessão plenária da ALERR, deputados estaduais repudiaram a escolha do governador. O motivo das críticas é que Dilma Costa é investigada por grilagem de terras e possui condenação no Tribunal de Contas da União (TCU), o que a impede de assumir cargos federais. Além disso, ela é alvo de uma CPI na própria Assembleia Legislativa.
Em resposta às críticas, o governador Denarium concedeu entrevista à imprensa, onde defendeu a nomeação da diretora. Na ocasião, repudiou as manifestações dos parlamentares e insinuou que eles estariam conspirando contra o governo.
“Ela [Dilma] é altamente técnica, tem 43 anos de serviço federal, é concursada do Incra e tem experiência em regularização fundiária. A nomeação de cargos é competência do governador”, afirmou Denarium.
Apesar da defesa do governador, nesta segunda-feira (19), Dilma Costa foi oficialmente afastada do cargo. Em abril deste ano, ela também havia pedido exoneração da presidência do Instituto de Terras e Colonização do Estado de Roraima (Iteraima).
Em nota, o Governo de Roraima esclareceu que o afastamento da diretora da Femarh foi a pedido da própria, alegando “questões pessoais e de saúde”.
“O Governo do Estado agradece à servidora pelos serviços prestados com dedicação ao longo de sua trajetória profissional e deseja sucesso em seus projetos futuros”, diz o comunicado.
A exoneração de Dilma Costa deve ser publicada na próxima edição do Diário Oficial do Estado.
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