A Justiça Federal deu 48 horas para que o governo Lula e o INSS se pronunciem sobre supostas fraudes envolvendo descontos indevidos em benefícios de aposentados e pensionistas. A decisão é do juiz Waldemar Claudio De Carvalho, da 14ª Vara Federal Cível do DF.
A medida atende a uma ação popular movida pelo deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) e pelo vereador Guilherme Kilter (Novo-PR), que apontam irregularidades bilionárias ocorridas entre 2019 e 2024. Segundo a ação, milhões de beneficiários da Previdência teriam sido prejudicados.
Os autores pedem a responsabilização do governo federal, do INSS e do ex-ministro da Previdência Carlos Lupi, com ressarcimento de ao menos R$ 6,3 bilhões aos cofres públicos, além da devolução direta aos aposentados lesados.
O juiz também determinou que o Ministério Público Federal seja intimado, destacando a gravidade e a urgência das acusações.
Irmão de Lula
O deputado federal Gustavo Gayer (PL) acionou a Procuradoria-Geral da República (PGR) para solicitar a prisão preventiva de José Ferreira da Silva, conhecido como Frei Chico, irmão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Frei Chico é diretor do Sindicato Nacional dos Aposentados, Pensionistas e Idosos (Sindnapi), uma das 11 entidades investigadas por suposto envolvimento em um esquema de desvios no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).
Segundo Gayer, a prisão é necessária para resguardar a ordem pública, já que, na avaliação do parlamentar, a liberdade de Frei Chico representaria um “grave risco”.
*Com informações do Metrópoles
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