O vereador Carlos Bolsonaro (PL-RJ) atacou a Procuradoria-Geral da República (PGR) após a denúncia contra seu pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro, e mais 33 pessoas. Em publicação na rede social X, Carlos ironizou a atuação da PGR e disse que a autarquia passa dos limites da boçalidade.
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“Meu Deus do céu! Essa PGR ultrapassa todos os limites da boçalidade e está para o compromisso com a justiça tanto quanto o chefe da facção está para a verdade quando discursa!”, disparou o filho número 02 do ex-presidente, nas redes sociais.
Antes, ele compartilhou postagens do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG), que chamou a PGR de “patética”, e do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), que defendeu Bolsonaro.
O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), filho número 01 do ex-presidente, também se posicionou contra a denúncia, chamando de “vazia” e sem provas. Nas redes sociais, o político afirmou que a PGR “se rebaixou.
“A tentativa de golpe nos prédios públicos vazios virou uma denúncia vazia, que não tem absolutamente NENHUMA PROVA contra Bolsonaro. Mesmo depois de Alexandre de Moraes ter esculachado o Ministério Público Federal na fabricação dos inquéritos e torturado Mauro Cid para ‘delatar’ o que não existiu, o PGR se rebaixa”, declarou.
Flávio continua: “[A PGR] cumpre sua missão inconstitucional e imoral de atender ao fígado de Alexandre de Moraes e ao interesse nefasto de Lula, que está nos seus últimos meses de presidência. Hoje tem comemoração dos destruidores da democracia em Brasília. Não vamos desistir do Brasil!”, escreveu Flávio.
Denúncia
A denúncia da PGR acusa Bolsonaro de crimes como golpe de Estado, abolição do Estado Democrático de Direito e organização criminosa, com base em investigações da Polícia Federal sobre uma suposta trama golpista para impedir o terceiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.