O presidente da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), deputado Roberto Cidade (UB), negou qualquer redução na quantidade de sessões legislativas e garantiu que os parlamentares manterão o ritmo de trabalho. Durante pronunciamento nesta quarta-feira, , Cidade esclareceu que as sessões seguirão ocorrendo às terças, quartas e quintas-feiras, com a possibilidade de votações em outros dias, conforme a demanda.
“Não iremos diminuir a jornada de trabalho. Nós vamos é aumentar. A nossa intenção aqui é trabalhar mais, é dar mais oportunidade para o deputado estadual que representa a maior federação do Brasil”, afirmou.
O deputado ressaltou que a mudança recente no regimento interno não alterou a frequência das sessões e serviu apenas para esclarecer pontos já estabelecidos. Segundo ele, não houve redução na carga de trabalho dos parlamentares.
“No ano passado, já havíamos aprovado uma mudança para definir, conforme requerimento votado por todos os deputados, as datas das sessões. Mantivemos a programação e, na semana passada, apenas revogamos um artigo para deixar tudo mais transparente. Não tem nada no regimento que impeça a realização de sessões em outros dias. Teremos sessões às terças, quartas e quintas, mas quando houver matérias importantes, poderemos votar também à tarde”, explicou.
Ainda na sessão, Roberto Cidade reforçou que a jornada de trabalho da Aleam não será diminuída e disse que “isso é papo de biscoiteiro”.
“Só para deixar claro para que nenhum biscoiteiro ou outra pessoa venha falar de uma forma, leiam o que está aprovado no projeto”, pontuou.
Entenda
Na semana passada, na última quinta-feira, 13, os deputados estaduais aprovaram a redução de dias de sessões na Aleam, de três vezes por semana e para dois dias. A mudança aprovada pelos parlamentares permite que as atividades ocorram apenas às terças pela manhã e às quartas-feiras em dois períodos.
O assunto virou alvo de críticas de políticos. O vereador Rodrigo Guedes (PP) foi um dos parlamentares a se posicionar contra a medida. Nas redes sociais, Guedes chamou a aprovação do projeto de “imoralidade”.
“Não dá para aceitar, não dá para ficar calado. Isso é imoral demais”, declarou o vereador Rodrigo Guedes, em uma publicação no Instagram.
