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quinta-feira, fevereiro 20, 2025

Após Lula subir o tom, Trump anuncia tarifas para países que aplicarem impostos contra os EUA

Em entrevista, Fernando Haddad disse que o Brasil não precisa temer as medidas do governo norte-americano

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Após o presidente Lula (PT) afirmar que aplicaria taxação de reciprocidade, o presidente dos Estados Unidos anunciou que também pretende seguir por essa aplicação com qualquer país que imponha impostos contra as importações dos EUA. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, defendeu nesta quinta-feira (13) cautela diante das medidas anunciadas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

O anúncio de Trump é a mais recente ofensiva tarifária contra aliados e inimigos do país e que, segundo a Casa Branca, vai fortalecer a segurança econômica e nacional norte-americana. Trump fez ainda ameaças ao Brics, grupo do qual o Brasil faz parte.

As tarifas não entrarão em vigor nesta semana, mas podem começar a ser impostas em semanas, enquanto a equipe comercial e econômica do governo americano estuda tarifas bilaterais e relações comerciais, informou uma autoridade da Casa Branca em uma teleconferência.

Howard Lutnick, escolhido por Trump para secretário do Comércio, disse que o governo vai analisar país a país. Segundo Lutnick, esses estudos serão concluídos até o dia 1º de abril.

Trump, que fez campanha prometendo reduzir os preços ao consumidor, afirmou que pode ocorrer uma alta no curto prazo, como resultado das medidas: “Tarifas são ótimas”, alegou.

‘Brasil não deve temer tarifas’

Em entrevista, Haddad disse que o Brasil não precisa temer as medidas do governo norte-americano, pois a balança comercial entre os dois países é superavitária para os Estados Unidos, nos setores de bens e serviços.

O ministro afirmou que o governo brasileiro não irá se manifestar “a qualquer sinalização”, vai aguardar para ver o “que é concreto, efetivo” e avaliar “como vai terminar essa história”.

“A balança é superavitária para os Estados Unidos, considerados bens e serviços. No caso de bens, ela é equilibrada, praticamente equilibrada. Não há nenhuma razão para nós temermos. Não há um parceiro que está importando muito do Brasil e exportando pouco, é ao contrário. Vamos com cautela avaliar o conjunto das medidas que podem ser anunciadas, enquanto isso a área econômica está fazendo um balanço das nossas relações comerciais para que a reciprocidade seja um princípio observado pelos dois países”, disse.

*Com informações da Agência Brasil

Leia mais: Após decisão de Trump, governo afirma que combate a incêndios no Brasil não será afetado

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