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quarta-feira, fevereiro 12, 2025

Relatório final da CPI da Manipulação de Apostas será apresentado nesta terça

O relatório final deve pedir o indiciamento do tio do meio-campo Lucas Paquetá

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O relator da CPI da Manipulação de Jogos e Apostas Esportivas, senador Romário (PL-RJ), vai apresentar seu relatório final em reunião marcada para terça-feira (11), às 15h. A CPI já tem outra reunião marcada para quarta-feira (12), também às 15h, quando ocorrerá a votação do relatório.

Na pauta da reunião de terça, também consta o requerimento que pede à Polícia Federal informações sobre a transferência internacional do empresário William Pereira Rogatto. O autor do requerimento, senador Carlos Portinho (PL-RJ), quer saber dos procedimentos já tomados para a transferência do empresário e uma previsão de quando ele chega ao Brasil.

Rogatto, conhecido como “rei do rebaixamento”, foi preso pela Interpol no início de novembro, em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos. Ele é suspeito de manipulação de resultados de futebol e campeonatos. Rogatto já foi ouvido pela CPI no mês de outubro.

A CPI da Manipulação de Apostas Esportivas foi instalada em abril de 2024, com o senador Jorge Kajuru (PSB-GO) eleito presidente. O objetivo da comissão é investigar fatos relacionados às denúncias e suspeitas de manipulação de resultados no futebol brasileiro, envolvendo jogadores, dirigentes e empresas de apostas. A CPI tem autorização para funcionar até o dia 15 de fevereiro.

Indiciamentos

De acordo com o GE, o relatório final deve pedir o indiciamento de Bruno Tolentino Coelho, tio do meio-campo Lucas Paquetá, atualmente no West Ham.

Tolentino foi ouvido pelos parlamentares em outubro de 2024, quando foi questionado sobre transferências bancárias feitas para o atacante Luiz Henrique, do Botafogo. Tolentino havia feito apostas combinadas em que o jogador, à época no Real Bétis, da Espanha, e Lucas Paquetá levariam cartões amarelos em partidas do Campeonato Espanhol e do Campeonato Inglês, respectivamente.

Documentos analisados pela CPI também indicaram que Tolentino movimentou quantias financeiras incompatíveis com o patrimônio declarado por ele. Em pouco mais de 250 transações, ele pagou a si mesmo um montante superior a R$ 800 mil.

*Com informações do Senado e do GE

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