Na virada do ano, o governo Lula não tem intensificado ações de combate ao garimpo ilegal na Amazônia. Enquanto o presidente Lula tem se preocupado com as relações internacionais, quase 500 balsas de garimpo ilegal foram registradas no rio Madeira, conforme denunciou a Greenpeace.
No ano passado, agentes federais destruíram 100 balsas em terras indígenas, no entanto, sem uma maior fiscalização e sem plano de controle, as balsas ilegais voltaram a atuar. A extração ilegal afeta o meio ambiente da região.
O registro das balsas de garimpo não foi descoberto por órgãos do governo – como o Sistema de Vigilância da Amazônia (SIVAM), criado para esse fim e controlado pelas Forças Armadas –, mas pelo Greenpeace.
De acordo com a Greenpeace, entre 10 e 22 de janeiro foram emitidos 12 alertas de mineração ilegal no rio Madeira. Desses, 7 correspondem a balsas agregadas em operação; os outros 5 referem-se a balsas em deslocamento ou ancoradas.
Uma das medidas que passam a ser adotadas pelo governo é a regulamentação do poder de polícia da FUNAI. Agora, os servidores da autarquia poderão notificar infratores e apreender e destruir instrumentos usados para violar os Direitos dos Povos Indígenas.
Apesar disso, o governo Lula ainda não apresentou um plano de combate eficiente para reduzir a prática do garimpo ilegal na Amazônia.
*Com informações do ClimaInfo