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sexta-feira, janeiro 24, 2025

Deportações em massa marcam início do novo mandato de Donald Trump nos EUA

Entre os detidos, estão imigrantes em situação ilegal e que possuem antecedentes criminais

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Poucos dias após o início do novo mandato de Donald Trump como presidente dos Estados Unidos, uma operação de grande escala para deportação de imigrantes ilegais foi deflagrada, gerando debates intensos em âmbito nacional e internacional. Desde a noite de quinta-feira, diversas pessoas estão sendo detidas em uma operação conduzida pelos serviços de imigração e segurança, com a Casa Branca confirmando que “centenas” já foram deportadas.

Ao todo, 538 pessoas já foram detidas, segundo o governo americano. Entre os deportados, estão brasileiros. Alguns deles, cerca de 88, chegam ao Brasil nesta sexta-feira, 24, em uma aeronave do Serviço de Imigração e Alfândega (ICE) norte-americano, que deve aterrissar no Aeroporto Internacional de Belo Horizonte, em Confins (MG).

Esta vem sendo chamada como “a maior operação já registrada nos Estados Unidos de deportação em massa da história”, conforme descreveu Karoline Leavitt, porta-voz da administração do governo dos EUA.

“A maior operação de deportação em massa da história está bem encaminhada. Promessas feitas. Promessas cumpridas”, afirmou Karoline Leavitt, na rede social X.

Entre os detidos, estão imigrantes em situação ilegal e que possuem antecedentes criminais de agressão sexual, roubo, arrombamento, agressão agravada, delitos de drogas e armas, resistência à prisão e violência doméstica.

Além do Brasil, países como Afeganistão; Angola; Bolívia; Colômbia; República Dominicana; Equador; El Salvador; Guatemala; Honduras; México; Nicarágua; Senegal; e Venezuela tiveram seus cidadãos detidos.

Promessa

A medida é uma “promessa de campanha” de Donald Trump, que deve ser ainda mais rigoroso quanto aos imigrantes ilegais do que em seu primeiro governo.

Desde o primeiro dia de seu mandato, Donald Trump assinou uma série de ordens executivas destinadas a reforçar o controle sobre a imigração. Entre as medidas mais controversas está a tentativa de negar a cidadania a filhos de imigrantes ilegais nascidos nos Estados Unidos.

A ordem executiva, assinada no dia 20 de janeiro, estabelece que crianças nascidas após 19 de fevereiro não terão direito à cidadania se seus pais estiverem no país ilegalmente. Contudo, a medida foi temporariamente bloqueada por um juiz federal, que a considerou flagrantemente inconstitucional, com base na 14ª Emenda da Constituição norte-americana, que assegura cidadania a todos os nascidos no território do país.

 

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