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quarta-feira, janeiro 22, 2025

Bolsonaro reposta vídeo de Alberto Neto sobre ‘nova versão digital do real’

Moeda surge para "facilitar transações", mas o uso não será obrigatório

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O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) repostou o vídeo em que o deputado federal do Amazonas, Alberto Neto (PL-AM), alerta sobre o projeto “Drex”, a nova moeda brasileira conhecida como a versão digital do real. A moeda surge para “facilitar transações”, mas o uso não será obrigatório e terá as mesmas regras vigentes no sistema financeiro atual, segundo especialistas.

Veja também: Bastidores: Possível candidatura de Alberto Neto ao Senado em 2026 aquece cenário político

No vídeo, por outro lado, Alberto Neto destaca a chegada do Drex e sobre o maior monitoramento da Receita Federal com a moeda digital. “Se você estava preocupado que a Receita Federal ia monitorar todas as transações acima de R$ 5 mil para pessoas físicas, e acima de R$ 15 mil para pessoas jurídicas, comece a se preocupar mais ainda”, começou.

“Agora está vindo aí o Drex, o real digital, a moeda digital brasileira. As compras terão que ser feitas de imóvel e de carros pela moeda digital. O governo vai ter mais ainda facilidade, vai te monitorar completamente todas as movimentações financeiras”, destacou Alberto Neto.

A moeda digital

Com mesmo valor da moeda física, o Drex é regulado e desenvolvido pelo Banco Central (BC) e tem o objetivo de modernizar e facilitar transações financeiras no país, segundo os desenvolvedores. Apesar de ser digital, ela é vista como diferente das criptomoedas como Bitcoin, por não ser descentralizada.

A moeda faz com que o Brasil se junte a outros países que já estão desenvolvendo ou testando suas próprias moedas digitais, como China, Estados Unidos e países da Europa.

Segundo o Estadão Verifica, com base em especialistas em Economia, apesar de surgir como facilitadora, o Drex não vem para eliminar o uso da moeda tradicional. Já o rastreio de transações só deve ser feito em casos de atividades ilícitas, assim como já ocorre com os meios de pagamentos atuais.

Além disso, o Drex surge em um momento em que o Brasil passa por problemas com o Pix, cujo modelo revolucionou os pagamentos digitais.

Como vai funcionar

Segundo o Banco Central, o Drex vai permitir que vários tipos de transações financeiras com ativos digitais e contratos inteligentes estejam à disposição da população. “Esses serviços financeiros inteligentes serão liquidados pelos bancos dentro da Plataforma Drex do Banco Central (BC), que é um ambiente em desenvolvimento utilizando a tecnologia de registro distribuído (em inglês Distributed Ledger Technology – DLT)”, esclarece comunicado do banco.

Para ter acesso à Plataforma Drex, segundo o BC, basta ter um intermediário financeiro autorizado, como um banco, que será o intermediário da transferência do dinheiro depositado na conta para a carteira digital do Drex.

 

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