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quarta-feira, janeiro 15, 2025

Biden retira Cuba da lista de países patrocinadores do terrorismo antes deixar presidência

De acordo com a Casa Branca, a decisão foi tomada após negociações mediadas pela Igreja Católica

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O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, decidiu retirar Cuba da lista de países patrocinadores do terrorismo, conforme anunciado nesta terça-feira (14), poucos dias antes de encerrar seu mandato. A medida representa um marco significativo na política americana em relação à ilha caribenha.

De acordo com a Casa Branca, a decisão foi tomada após negociações mediadas pela Igreja Católica, que incluíram o compromisso de Cuba em libertar 553 prisioneiros políticos.

A medida foi comunicada à equipe do presidente eleito, Donald Trump. No entanto, segundo a Associated Press, há expectativas de que Trump, ao assumir o cargo, reverta a decisão de Biden.

Marco Rubio, indicado por Trump para ser o próximo secretário de Estado, é um crítico ferrenho do regime cubano. Filho de refugiados cubanos que fugiram antes da Revolução de 1959, Rubio há anos defende sanções contra o país.

Rubio enfrentará uma sabatina no Comitê de Relações Exteriores do Senado nesta quarta-feira (16) antes da votação que definirá sua aprovação ao cargo. Sua posição pode influenciar os rumos da política americana em relação a Cuba.

A retirada de Cuba da lista de patrocinadores do terrorismo ocorre em um contexto de oscilações nas relações entre os dois países. Durante o governo de Barack Obama, os EUA haviam removido Cuba dessa mesma lista como parte de um processo de reaproximação.

Entretanto, em 2021, Trump retomou a designação, citando o apoio cubano ao governo venezuelano de Nicolás Maduro, a recusa em extraditar rebeldes colombianos e o abrigo de cidadãos americanos procurados pela Justiça.

Organizações de direitos humanos e líderes religiosos, como a Conferência dos Bispos Católicos dos EUA, pressionaram Biden a adotar uma postura mais conciliadora em relação a Cuba. Apesar de elogiar a decisão, o governo cubano destacou que a medida é insuficiente e expressou preocupação sobre a possibilidade de futuras administrações americanas restabelecerem sanções.

 

(*) Com informações do G1

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