Mesmo após fazer diversas críticas na campanha de 2022, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) aumentou os gastos ocultos no cartão corporativo nos dois primeiros anos de mandato e manteve a imposição de sigilos de 100 anos a dados do governo no mesmo patamar da gestão de Jair Bolsonaro. A informação é do jornal O Globo.
Quando assumiu a presidência, em 2023, Lula chegou a anunciar uma proposta para acabar com a prática, mas a promessa ainda não saiu do papel.
De acordo com o levantamento feito pela reportagem, a Presidência da República desembolsou R$ 38,3 milhões com gastos sigilosos no cartão corporativo entre janeiro de 2023 e outubro de 2024.
Em relação ao sigilo, entre a lista está o conteúdo de uma carta enviada ao presidente da Rússia, Vladmir Putin, as agendas da primeira-dama, Rosângela Lula da Silva, e a troca de informações oficiais relacionadas à prisão do jogador de futebol Robinho.
Além disso, o sigilo de Lula também foi ampliado para os gastos da Força Aérea Brasileira (FAB) com passagens da presidência e de altas autoridades.
*Com informações da Gazeta do Povo
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