Na noite desta segunda-feira, 30, um tribunal da Coreia do Sul emitiu um mandado de prisão contra o presidente Yoon Suk Yeol, afastado desde que sofreu impeachment após decretar uma Lei Marcial no dia 3 de dezembro deste ano. Embora ainda figure como presidente, Yoon está afastado do cargo, já que o impeachment necessita de confirmação pelo Poder Judiciário.
O mandado de prisão está relacionado a uma investigação criminal que apura possíveis acusações de insurreição, originadas pela imposição da lei marcial. De acordo com as autoridades sul-coreanas, Yoon enfrentou críticas por sua decisão, que visou restringir temporariamente os direitos civis e até fechar a Assembleia Nacional, medida que foi prontamente rejeitada pelos próprios deputados.
O decreto também visava conter o que o presidente descreveu como uma ameaça de forças comunistas norte-coreanas.
Em seu pronunciamento, Yoon afirmou: “Declaro lei marcial para proteger a livre República da Coreia da ameaça das forças comunistas norte-coreanas”, uma fala que refletia a tensão crescente entre o presidente e a oposição, que controlava a Assembleia Nacional na época.
O episódio gerou uma onda de protestos e críticas, levando à realização de uma operação policial e a uma votação que culminou no impeachment de Yoon. Desde então, o país está sendo governado por um presidente interino, enquanto Yoon permanece alvo de investigações sobre sua conduta.
Até o momento da última atualização da reportagem, Yoon ainda não havia sido preso, mas o desdobramento do caso segue com grande atenção da mídia e da comunidade internacional. As informações são do G1.