Em meio a denúncias contra o Instituto de Traumato-Ortopedia do Amazonas (ITO-AM), a Procuradoria-Geral do Estado do Amazonas (PGE-AM) solicitou ao Conselho Regional de Medicina do Estado do Amazonas (CRM-AM) para que a vice-presidente do ITO-AM comprove qualificação na área de ortopedia. As informações são da reportagem do Dia a Dia Notícias.
De acordo com a solicitação que foi veiculada pela reportagem, o registro da qualificação de especialidade (RQE) da profissional Anna Cristina Monteiro Antony Hoaegen não consta no site do Conselho Federal de Medicina (CFM).
Em consulta a plataforma, foi possível constatar que o perfil da vice-presidente do ITO-AM disponibiliza apenas informações sobre o registro profissional da mesma, além da data de inscrição a qual ela iniciou os serviços médicos.
A plataforma ainda aponta que a situação da médica está regular. No entanto, as informações como a especialidade e a área de atuação da mesma não é informada.
No pedido solicitado pela PGE-AM, foi dado um prazo de 72 horas para que a vice-presidente do ITO-AM faça o envio da documentação para o órgão. A solicitação foi encaminhada um dia antes da reunião de emergência, a qual foi convocada após denúncias de um suposto plano do ITO-AM para superlotar o Hospital 28 de Agosto durante o período das festas de fim de ano.
No pedido, a PGE-AM solicitou o número de Registro de Qualificação de Especialidade (RQE); Diploma de conclusão de residência médica em ortopedia; e o Título de Especialista em Ortopedia e Traumatologia (TEOT) conferido mediante regular aprovação em prova de título de ortopedia realizada pela Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT).
Outro lado
O Convergente entrou em contato com o ITO-AM, uma vez que não conseguiu localizar o contato da vice-presidente. Do Instituto, foi solicitado um posicionamento da vice-presidente quanto ao pedido da PGE-AM.
A equipe de reportagem também entrou em contato com o CRM-AM para questionar se a solicitação da PGE-AM já foi atendida pelo órgão. O Convergente também buscou contato com a PGE-AM para perguntar se a solicitação já foi retornada e qual o próximo passo a ser dado sobre o caso.
Até a publicação desta matéria, ambas as partes não retornaram a reportagem. O espaço segue aberto para esclarecimentos e envio e futuras notas.
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