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terça-feira, novembro 26, 2024

FJJAM expulsa professor de Jiu-Jitsu acusado de abusar sexualmente de alunos

O presidente da FJJAM ressalta que outras medidas para evitar novos crimes como esse também serão tomadas

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O presidente da Federação de Jiu-Jítsu do Amazonas (FJJAM), Elvys Damasceno, se pronunciou sobre a decisão da diretoria, em expulsar o professor Alcenor Alves Soeiro, de 56 anos, suspeito de abusar e explorar sexualmente de seus alunos.

No vídeo divulgado nas redes sociais na tarde desta segunda-feira (25), o presidente ainda afirma que as acusações são graves e que a federação vai solicitar a “cassação da faixa do técnico”, em âmbito estadual, nacional e internacional.

O professor foi preso em Balneário Camboriú, em Santa Catarina, durante um evento esportivo, no último final de semana. O mandado de prisão temporária expedido pela Justiça do Amazonas foi baseado na suspeita de estupro de vulnerável e exploração sexual de menores.

Após a prisão do professor, a FJJAM, outras entidades da luta e vereadores de Manaus se manifestaram a respeito do caso e repudiaram os atos. Leia mais: Vereadores de Manaus repercutem prisão de professor de jiu-jitsu suspeito de pedofilia

Em entrevista ao Portal Manaós, o Presidente contou que a decisão de expulsar o suspeito, foi tomada pela diretoria, juntamente com jurídico da federação, baseado nas apurações realizadas pela PC através das denúncias dos atletas.

Segundo a polícia Civil do Amazonas (PC-AM), o acusado oferecia presentes e favores como kimonos, passagens e estadias para competições fora do estado às vítimas. Nessas condições, ele aproveitava para abusar dos meninos.

“A quantidade de denúncias não sabemos exatamente. Vimos a de 5 atletas renomados. Mas pelos relatos tem mais”, afirmou o presidente.

Veja vídeo: 

 

Segundo as palavras do presidente, a decisão passa um recado para a sociedade e principalmente as vítimas envolvidas no caso. Ele também ressalta que medidas para evitar novos crimes como esse serão tomadas.

“O recado mais importante é para que isso não ocorra mais, vamos fazer campanhas educativas e palestras em parceria com a PC Amazonas e outros órgãos oficiais”, concuiu Elvys.

O prosseguimento do processo corre em segredo de Justiça.

 

 

 

 

 

 

 

 

Ilustração: Marcus Reis

Leia mais: Após pressão de autoridades brasileiras, Carrefour se retrata após posicionamento de empresário sobre carne do Brasil

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