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quinta-feira, setembro 19, 2024

Líder do prefeito na CMM, Eduardo Alfaia foi um dos acusados por desvio de R$ 56 milhões dos cofres de Iranduba

O vereador de Manaus já foi secretário municipal de Iranduba e foi um dos 13 acusados pela CGU

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O vereador Eduardo Alfaia (Avante), atual líder do prefeito David Almeida (Avante), na Câmara Municipal de Manaus (CMM), foi um dos investigados e presos pela Controladoria-Geral da União (CGU) no âmbito da Operação Cauxi, por integrar um esquema que desviou R$ 56 milhões dos cofres da Prefeitura de Iranduba.

De acordo com a investigação, o ex-prefeito Xinaik Silva Medeiros e os demais acusados, entre eles Eduardo Alfaia, promoviam fraudes em licitações e em contratos de aluguéis na Prefeitura de Iranduba. O atual líder do prefeito já foi um dos secretários municipais de Iranduba.

O caso veio à tona após o vereador Rodrigo Guedes (PP) compartilhar nas redes sociais, nessa quarta-feira (18). A publicação ocorreu horas depois de uma discussão entre eles na Câmara Municipal de Manaus, onde Alfaia criticou a instauração de duas CPIs que tendem a investigar a gestão de David Almeida, sendo uma das investigações os pagamentos envolvendo familiares do prefeito, conforme noticiou O Convergente.

A operação ocorreu no ano de 2015, e a investigação foi conduzida pela Controladoria Geral da União (CGU). Na época, o ex-prefeito foi acusado de comandar esquema de corrupção.

Além da prisão de Alfaia e do ex-prefeito, a Justiça também decretou o bloqueio de bens dos envolvidos.

De acordo com a investigação, foram apontadas irregularidades em cerca de 127 licitações de obras e serviços que seriam executados na cidade. Os casos envolviam, além de obras, irregularidades nos serviços de transporte escolar, coleta de lixo da cidade, entre outros.

Os integrantes do esquema foram acusados de praticarem crimes como peculato, corrupção passiva, concussão, falsidade ideológica, fraude em licitação, lavagem de dinheiro e crime de responsabilidade fiscal durante a execução de contrato de obras, serviços e aquisição de materiais para a Prefeitura de Iranduba.

Na época, o Ministério Público do Amazonas (MPAM) havia informado que o processo era o maior em tramitação no Poder Judiciário do Amazonas com mais de 44 mil páginas. Em função do número de réus, testemunhas e da complexidade do caso, o processo foi desmembrado em três núcleos.

Outro lado

Devido a repercussão do caso, O Convergente buscou contato com o vereador Eduardo Alfaia para um posicionamento, mas até a publicação do material, não houve retorno. O espaço segue aberto para que o mesmo possa esclarecer os fatos.

Leia mais: Líder do prefeito ataca instauração da CPI e ofende vereadores no plenário da CMM: “Seu moleque!”

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