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segunda-feira, setembro 16, 2024

Starlink altera estratégia e impõe bloqueio ao X no Brasil

Plataforma foi suspensa por decisão do Supremo Tribunal Federal

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A Starlink, empresa americana de internet via satélite pertencente ao bilionário Elon Musk, anunciou que vai cumprir a ordem do Supremo Tribunal Federal (STF) para bloquear a rede social X no Brasil. Musk, que também é dono do antigo Twitter, está envolvido em uma disputa legal com a justiça brasileira.

No domingo (1), a Starlink havia anunciado que não cumpriria a ordem de bloqueio. No entanto, na terça-feira (3), a empresa reverteu sua decisão, conforme divulgado em comunicado. A empresa afirmou que seguirá a ordem, apesar das alegações de tratamento ilegal e do congelamento de seus ativos.

A empresa também informou que iniciou um processo na Suprema Corte dos Estados Unidos, contestando a alegada ilegalidade da ordem do STF. Esta ordem resultou no congelamento das finanças da empresa e na proibição de suas transações financeiras.

No Brasil, a Starlink também foi atingida pelas decisões do ministro Alexandre de Moraes, por fazer parte do mesmo grupo empresarial que controla a rede social X. Como a X não tem representação comercial no Brasil, Moraes bloqueou as contas da Starlink para garantir o pagamento de multas impostas pelo descumprimento de decisões anteriores.

Acompanhe também:

A Starlink havia entrado com novo recurso no Supremo Tribunal Federal (STF), nessa quarta-feira (4), para derrubar a decisão do ministro Alexandre de Moraes que determinou o bloqueio das contas bancárias da empresa, que pertence ao bilionário Elon Musk e atua na área de internet via satélite no Brasil.

Na sexta-feira (30), o ministro Cristiano Zanin negou o primeiro recurso apresentado pela empresa. Na decisão, o ministro entendeu que o mandado de segurança, tipo de processo protocolado pela empresa, não pode ser usado para contestar decisão de outro ministro da Corte.

Leia mais: Em nova ação, Starlink aciona STF para derrubar decisão de Moraes
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*Da Agência Brasil
Foto: Reprodução / Vídeo/Youtube/TED

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