Após críticas duas críticas das Organizações das Nações Unidas (ONU) ao presidente Nicolás Maduro. O Chefe de estado da Venezuela deu 72 horas para os funcionários do órgão de direitos humanos das Nações Unidas que deixem o país. O governo informou que vai fazer uma revisão da sua cooperação com a ONU em 30 dias.
O comunicado de suspensão das atividades no país venezuelano foi divulgado pelo de Relações Exteriores, Yvan Gil, nesta quinta-feira (15), pela da TV estatal do país.
O governo comunicou que o escritório de direitos humanos da ONU, presente na Venezuela desde 2019, deve corrigir sua postura considerada colonialista, abusiva e violadora
Recentemente, a detenção da ativista Rocío San Miguel foi condenada pelo Ato Comissariado de Direitos Humanos da ONU, pelos Estados Unidos e por organizações humanitárias. Atualmente, ela encontra-se na sede do serviço de inteligência em Caracas, sendo reconhecida por suas denúncias sobre casos de tortura envolvendo detidos pelo governo.
Na quarta-feira passada (14), especialistas da ONU divulgaram um relatório apontando a ineficiência do programa contra a fome de Nicolás Maduro, destacando sua vulnerabilidade a influências políticas.
O escritório de Direitos Humanos das Nações Unidas expressou, em nota, pesar pela decisão da Venezuela, reafirmando, ao mesmo tempo, o compromisso contínuo da ONU com a defesa e proteção do povo venezuelano.
Até que a ONU faça uma retificação pública do relatório, categorizado como colonialista e abusivo pelo governo venezuelano, a decisão de expulsão permanecerá em vigor. No final de janeiro, a Suprema Corte do país excluiu a principal candidata da oposição, María Corina Machado, da disputa eleitoral.
Ilustração: Marcus Reis
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