As ações decorrentes da Operação Tempus Veritatis, conduzida pela Polícia Federal em 8 de fevereiro, serão implementadas “em conformidade com as decisões jurídicas”, conforme comunicado pelo Exército Brasileiro.
A operação que mirou o ex-presidente e seus aliados na quinta-feira passada, investiga um grupo acusado de envolvimento em atividades ilícitas, alegadamente relacionadas a uma tentativa de alteração do governo e supressão dos princípios do Estado Democrático de Direito, visando ganhos políticos favoráveis à continuidade do ex-presidente Jair Bolsonaro no cargo.
Segundo a PF, ao todo, 16 militares que fazem parte do grupo forma alvos da investigação, autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federa (STF).
Conforme nota esclarecimento, “o Centro de Comunicação Social do Exército informa que as investigações acerca do assunto estão a cargo de inquérito determinado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) e conduzido pela Polícia Federal”.
“O Exército, enquanto Instituição que prima pela legalidade e pela harmonia entre os demais entes da República, vem colaborando com as autoridades policiais nas investigações conduzidas. As providências, quando necessárias, serão tomadas ‘conforme as decisões jurídicas acerca do assunto.’
A FAB já se antecipou sobre essa questão. Na última segunda-feira, o comandante da Força Aérea Brasileira (FAB), Tenente-Brigadeiro do Ar Marcelo Kanitz Damasceno, foi claro e direto ao defender uma “investigação completa” sobre militares suspeitos de participarem de uma tentativa de golpe.
Durante entrevista ao jornal O Globo, o comandante da Aeronáutica declarou que, se for comprovada a participação de militares da corporação militar, serão punidos: “Qualquer coisa que fira nossos diplomas disciplinares será punida”, disse Damasceno.
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O perfil da Câmara dos Deputados no microblog X, antigo Twitter, sofreu um ataque de hacker na manhã deste sábado (10), por volta de às 11h09. A publicação que chama o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), de “ditador”. A postagem foi apagada logo em seguida.
A publicação, de possível ataque hacker, ataca ainda o ministro e o presidente Lula acusando os dois de planejarem um “golpe de Estado”. A última frase aponta que o autor da mensagem será “caçado”.
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