O Congresso da Espanha reelegeu, nesta quinta-feira (16/11), o socialista Pedro Sánchez como primeiro-ministro, em meio a uma onda de protestos em diversas cidades espanholas por parte de setores conservadores e da ultradireita que criticam um acordo político para anistiar líderes separatistas.
O primeiro-ministro teve 179 votos a favor, apenas três a mais do que a maioria absoluta necessária dos 350 deputados. Ele recebeu o apoio da esquerda, dos independentes, dos nacionalistas e dos regionalistas, possibilitando a reeleição.
Após a derrota do Partido Socialista Operário Espanhol (PSOE) nas eleições regionais de 28 de maio, Sánchez, um dos pouco socialistas à frente de um governo europeu, convocou novas eleições gerais no país.
Ele acabou ficando em segundo lugar no pleito realizado em 23 de julho, atrás do conservador Alberto Núñez Feijóo. Depois do fracasso da direita em obter apoio para formar um novo governo, Sánchez deu início a conversações com diferentes grupos políticos.
Ele manteve o apoio da extrema esquerda, ao lado de quem já governou nos últimos três anos, e de partidos separatistas, entre eles, o Juntos pela Catalunha de Carles Puigdemont, líder do movimento independentista catalão, a quem fez algumas concessões importantes.
O rei Felipe 6 da Espanha deverá formalizar a nomeação de Sánchez após ser comunicado do resultado da votação pela presidente do Congresso, Francina Armengol, o que estava previsto paara ocorrer ainda nesta quinta-feira.
Sánchez assumirá seu terceiro mandato como chefe de governo da Espanha, no qual terá que manter um equilíbrio bastante complicado entre as forças políticas que o apoiam.
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Por July Barbosa com informações CNN
Revisão textual: Vanessa Santos
Foto: Divulgação
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